Castro (Roma Antiga) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Castro (em latim: castrum; pl. castra)[1] era um termo utilizado pelos antigos romanos para designar edifícios, ou áreas de terreno reservadas para serem utilizadas pelas legiões romanas como acantonamentos ou posições defensivas. Uma vez que a palavra existe no osco, no úmbrio e no latim, é possível que seja de origem indo-europeia. As designações acampamento romano ou forte romano são formas que um castro podia assumir.
Originalmente, um castro era uma fortificação celta que se assemelhava a um castelo rodeado de uma muralha circular, geralmente no topo de uma colina. Os romanos tomaram de empréstimo o termo para designar seus campos militares, que eram retangulares. Os campos romanos sempre foram edificados conforme um certo modelo, com duas vias principais que se cruzavam: o Cardo Máximo, que se estendia no sentido norte-sul, e o Decúmano Máximo no sentido leste-oeste, o que dividia o terreno em quatro partes iguais. As avenidas acabavam em quatro portais. O fórum era construído na intersecção das duas vias, quase ao centro.
O restante das ruas era traçado paralelamente às duas principais, formando um padrão quadriculado que ainda se utiliza muito nas cidades modernas. Vários povoados na Europa surgiram a partir de campos militares romanos e ainda hoje mostram traços de seus modelos originais (por exemplo, Castres na França e Barcelona na Espanha).
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Stefano Baccolini, Vita quotidiana nei castra: L'esempio africano, Bolonha, 2000 (em italiano)