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Adriano Cerqueira
Nome completo Adriano Manuel de Almeida Martins Cerqueira
Nascimento 17 de outubro de 1938
Braga, Portugal
Morte 2 de fevereiro de 2005 (66 anos)
Lisboa, Portugal
Nacionalidade português
Alma mater Universidade de Lisboa
Ocupação jornalista

Adriano Manuel de Almeida Martins Cerqueira MCC (Braga, 17 de Outubro de 1938Lisboa, 3 de Fevereiro de 2005) foi um jornalista português.

Estudou no Liceu Sá de Miranda, tendo tido durante a juventude o seu primeiro contacto com a comunicação social nos jornais da região. Aos 18 anos entrou para a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Em 1965 foi chamado para cumprir o serviço militar sendo enviado para Angola, onde realizou comissão em plena Guerra Colonial, embarcando em setembro desse ano a bordo do paquete Vera Cruz.[1] Foi agraciado com a Medalha Comemorativa da Campanha Angola.

Ingressou na RTP como Assistente de Realização. Depois foi jornalista, foi responsável pelo Canal 2[2] e mais tarde veio a ser Director de Programas.

A paixão pelo automobilismo levou-o a participar durante 25 anos nas transmissões televisivas de Formula1 e de automobilismo, não só na RTP, mas também nas rádios Emissora Nacional, Rádio Comercial e RFM. Foi director do jornal O Volante e da revista Auto Mundo e colaborador da Auto Motor. Também foi membro do Júri "Carro do Ano Internacional" e Director-Geral do Salão Internacional do Automóvel em Portugal.

Na década de oitenta, como responsável pela RTP 2, ajudou José Eduardo Moniz a triunfar na RTP. Assumiu o cargo de director de programas quando Moniz saiu para fundar a produtora MMM com Manuela Moura Guedes.

Reformou-se em Fevereiro de 1996 com 58 anos de idade, 35 dos quais na RTP.

Foi director da revista TV Guia e do jornal O Benfica de 2001 a 2005.

É pai da ex-actriz e jornalista Sofia Cerqueira.

Após prolongada doença e, continuando a dinamizar os seus projectos, morreu de cancro nos pulmões.

Referências

  1. Abel Matias, Angola paz só com Muxima, 2.ª Ed., 1996, p. 41
  2. «Clube 4x4 - "O meu Nissan Terrano II não é só para o asfalto"». Arquivo.pt [ligação inativa]

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