Agostinho Monteiro – Wikipédia, a enciclopédia livre

Agostinho Monteiro
Agostinho Monteiro
Vice-governador do Pará
Período	1964-1966
Antecessor(a)	Newton Miranda
Sucessor(a)	Renato Franco
Deputado federal pelo Pará
Período	1935-1937 1946-1951
Deputado estadual pelo Pará
Período	1926-1930
Dados pessoais
Nascimento	20 de julho de 1891 Chaves, PA
Morte	1 de setembro de 1976 (85 anos) Rio de Janeiro, RJ
Alma mater	Universidade Federal do Rio de Janeiro
Cônjuge	Julieta Monteiro
Partido	UDN (1945-1950) PSD (1958-1965) ARENA (1966-1976)
Profissão	médico, professor, jornalista, pecuarista

Agostinho de Meneses de Monteiro (Chaves, 20 de julho de 1891 – Rio de Janeiro, 1º de setembro de 1976) é um médico, professor, jornalista, pecuarista e politico brasileiro com base no Pará. Fez carreira política no estado e nesse ínterim chegou ao cargo de vice-governador.^[1]

Filho de Casimiro Ferreira Monteiro e Teresa Meneses Monteiro. Formado em Medicina em 1912 na Universidade Federal do Rio de Janeiro, elegeu-se deputado estadual pelo Pará em 1926 e exerceu o mandato até a Revolução de 1930. Então adversário do interventor federal Magalhães Barata, conquistou um mandato de deputado federal em 1934 e assumiu no ano seguinte, mas sua carreira política interrompida em 1937 pela decretação do Estado Novo.^[2]

Em sua vida profissional ajudou a instituir a Faculdade de Medicina e Cirurgia do Pará, lecionou na antiga Escola de Agronomia e Veterinária do Pará, foi fundador e presidente do Conselho Federal de Medicina. Como jornalista foi chefe de redação do jornal A Província do Pará e presidente da Rádio Marajoara e por fim ajudou a instituir a Associação Carioca de Avicultores, entidade da qual foi o primeiro presidente.^{[3][nota 1]}

Encerrada a Era Vargas, ingressou na UDN e encampou uma "dupla candidatura" em 1945: foi vencido na eleição para senador, entretanto conseguiu um novo mandato de deputado federal pelo Pará^{[nota 2]} e assim participou da elaboração da Constituição de 1946.^[4] Deixou a legenda ao perder a reeleição para deputado federal e tornou-se conferencista da Escola Superior de Guerra. Reconciliado com Magalhães Barata, perdeu a eleição para senador pelo PSD em 1958.^[5] Após a vitória do Regime Militar de 1964 foi eleito vice-governador do estado em sessão da Assembleia Legislativa na chapa de Jarbas Passarinho. Deixou a vida pública ao final do mandato.

Notas

Referências