Air Comet – Wikipédia, a enciclopédia livre

Air Comet
IATA A7
ICAO MPD
Indicativo de chamada RED COMET

A Air Comet foi uma companhia aérea espanhola, que operou sob o nome Air Plus Comet até fevereiro de 2007, e que pertencia ao grupo Marsans, controlador da Aerolíneas Argentinas e da Air Comet Chile, do Chile.


Em janeiro de 2007, a Air Comet assinou um acordo com o Ministério de Fomento espanhol no sentido de assumir parte das rotas operadas pela falida empresa Air Madrid, passando a voar para Santiago do Chile, Buenos Aires, Bogotá, Lima, Guaiaquil, Quito, San José, Cidade do Panamá e Santa Cruz de la Sierra, bem como para Bucareste, no leste europeu.

Em 6 de novembro de 2009, um avião dessa companhia foi impedido de sobrevoar o espaço aéreo brasileiro, por não ter autorização de voo. Essa autorização de voo, AVODAC, não foi concedida por falta de pagamento de tarifas aeroportuárias [1].

Airbus A320 da Air Comet.

A frota era baseada no Aeroporto Internacional de Barajas, em Madrid, e fazia conexões desta cidade para Londres, Paris, Nova York, Puerto Plata, Cancún, Santo Domingo, Havana e Roma, empregando os aviões seguintes:

Em 2009.

No dia 22 de dezembro de 2009, o Ministério do Fomento da Espanha informou, por meio de comunicado, que a Agencia Estatal de Segurança Aérea baixou uma resolução suspendendo a licença de operação da companhia.[2] A medida prejudicou milhares de pessoas que haviam comprado passagens. O governo espanhol calcula cerca de sete mil afetados, mas as agências de viagens elevam o número para 70 mil, de acordo com o jornal El País. Entre eles, estariam 1,5 mil brasileiros, segundo estimativa da Federação Espanhola de Associações de Agências de Viagens, que contabiliza a emissão de passagens.[3][4]

Em uma resposta de emergência, o governo espanhol se comprometeu em fretar aviões e tentar encaixar a maioria dos passageiros em voos de outras companhias locais, como a Iberia e a Air Europa.[5]

O Ministério do Fomento informou que a companhia contraiu uma dívida que supera R$ 100 milhões, incluindo os salários atrasados de seus 640 funcionários, que não recebem há seis meses. O governo justificou a suspensão da licença porque a empresa não tinha dinheiro para pagar sequer o combustível das aeronaves.[3]

Referências

  1. http://ifronline.blogspot.com/2009/11/aeronautica-proibe-passagem-de-aviao-da.html
  2. «Air Comet não tem voos para o Brasil, diz representante da empresa». Portal G1. 23 de dezembro de 2009. Consultado em 24 de dezembro de 2009 
  3. a b Ricardo Allan (24 de dezembro de 2009). «Falência de companhia aérea de Madri atrapalha volta para casa de 1,5 mil brasileiros». Correio Braziliense. Consultado em 24 de dezembro de 2009 
  4. «Air Comet deja colgados a miles de viajeros y a 640 trabajadores» (em espanhol). El País. 23 de dezembro de 2009. Consultado em 24 de dezembro de 2009 
  5. Anelise Infante (23 de dezembro de 2009). «Falência de companhia aérea pode prejudicar 1,5 mil brasileiros em Madri». BBC Brasil. Consultado em 24 de dezembro de 2009 
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