Albert Apponyi – Wikipédia, a enciclopédia livre
Albert Apponyi | |
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Foto do Conde Albert Apponyi por Ferenc Veress | |
Nascimento | 29 de maio de 1846 Viena |
Morte | 7 de fevereiro de 1933 (86 anos) Genebra |
Cidadania | Hungria |
Progenitores |
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Cônjuge | Clotilde Apponyi |
Filho(a)(s) | György Apponyi, Maria Apponyi de Nagy-Appony |
Ocupação | político, escritor, diplomata, ministro |
Distinções |
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Empregador(a) | Almanaque Petofi |
Título | conde |
Albert Apponyi de Nagyappony (Viena, 29 de maio de 1846 – Genebra, 7 de fevereiro de 1933) foi um ilustre aristocrata e político húngaro, de uma família nobre e antiga que remonta ao século XIII.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Ele nasceu em 29 de maio de 1846, em Viena, onde seu pai, o conde György Apponyi, era o chanceler húngaro residente na época. O conde Albert Apponyi tornou-se membro do Parlamento da Hungria em 1872 e permaneceu membro dele, com exceção de um curto período, até 1918. Desde o final da década de 1880, foi líder da "oposição unida", que consistia de todos os partidos hostis ao compromisso austro-húngaro de 1867.
Foi o presidente da Câmara de Representantes da Hungria de 31 de outubro de 1901 até 6 de novembro de 1903.
Como ministro da Educação, elaborou as leis aprovadas em 1907, que culminaram no processo de rigorosa magiarização. A leitura, a escrita e o cálculo nas escolas primárias eram feitos exclusivamente em magiar para os primeiros quatro anos de escolaridade dos alunos. Elas se tornaram conhecidas como as leis Apponyi.[1]
Após a Primeira Guerra Mundial, o cargo público mais notável de Apponyi foi a sua nomeação, em 1920, para liderar a delegação húngara na Conferência de Paz de Versalhes representando a Hungria como o lado perdedor, perante os integrantes das Forças Aliadas e Associadas reunidas lá para determinar os termos do tratado de paz com a Hungria, que, posteriormente, tornou-se conhecido como o Tratado de Trianon em razão de ter sido assinado no Salão Nobre do Palácio de Trianon. No evento, a missão de Apponyi em Versalhes foi em vão, uma vez que os Aliados se recusaram a negociar os termos do tratado de paz.
Entre 1911–1932, foi cinco vezes nomeado para o Prêmio Nobel da Paz por universidades, cientistas e grupos políticos húngaros,[2] mas nunca foi laureado.
O conde Apponyi era um orador notável e tinha grandes interesses além da política, entre eles a linguística (era fluente em seis línguas), literatura, filosofia e música. Visitou os Estados Unidos da América várias vezes, a primeira em 1904 e a última em 1924, onde participou de palestras e fez amizade com figuras públicas, incluindo os presidentes Theodore Roosevelt e William Howard Taft. Apponyi descreveu suas impressões da América em sua autobiografia As memórias do Conde Apponyi, publicada pela Heinemann (Londres), 1935. Foi também autor dos livros Estética e Política, o Artista e o Estadista. Morreu em 7 de fevereiro de 1933, em Genebra, onde aguardava para assistir à reabertura da Conferência de Desarmamento da Liga das Nações.
Obras selecionadas
[editar | editar código-fonte]- 1889: Parlamentarismusunk veszedelme, őszinte szó Apponyi Albert Grófról. Budapeste
- 1895: Aesthetika és politika, művész és államférfiu (Estética e Política, o Artista e o Estadista), Budapeste
- 1896: Apponyi Albert gróf beszédei. 2 volumes. Budapeste
- 1908: A Brief Sketch of the Hungarian Constitution and of the Relations between Austria and Hungary. Budapeste
- 1911: Lectures on the Peace Problem and on the Constitutional Growth of Hungary: lectures. Budapeste: St. Stephen's Printing Press
- 1912: Magyar közjog osztrák világitásban. Budapeste
- 1915: Austria-Hungary and the War, Nova York: Austro-Hungarian Consulate-general. Coautores: Albert Apponyi, Ladislaus Hengelmüller von Hengervár, Konstantin Theodor Dumba, Alexander Nuber von Pereked
- 1922: Ötven év, ifjukorom--huszonöt év az ellenzéken. Budapeste: Pantheon irodalmi intézet r.-t
- 1922: Emlékirataim. Ötven év Apponyi Albert gróf. Második, átnézett kiadás. 2 volumes. Budapeste, 1922, 1934.
- The Memoirs of Count Apponyi. 312 p. Londres: Heinemann, 1935
- 1925: Gróf Apponyi Albert hét előadása a magyar alkotmány fejlődéséről. Budapeste
- 1928: Justice for Hungary: review and criticism of the effect of the Treaty of Trianon. 376 p. Londres: Longmans, Green (um dos vários colaboradores)
Referências
- ↑ Mikuláš Teich; Dušan Kováč, Martin D. Brown (2011). Slovakia in History. [S.l.]: Cambridge University Press
- ↑ nobelprize.org. «The Nomination Database for the Nobel Peace Prize, 1901-1956»
Fontes
[editar | editar código-fonte]- Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.
- Chisholm, Hugh, ed. (1911). «Apponyi, Albert». Encyclopædia Britannica (em inglês) 11.ª ed. Encyclopædia Britannica, Inc. (atualmente em domínio público)
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Albert Apponyi no The New York Times» (em inglês)
Cargos políticos | ||
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Precedido por Dezső Perczel | Presidente da Câmara de Representantes da Hungria 1901–1903 | Sucedido por Dezső Perczel |
Precedido por Gyula Tost | Ministro da Religião e Educação da Hungria 1906–1910 | Sucedido por Ferenc Székely |
Precedido por Béla Jankovich | Ministro da Religião e Educação da Hungria 1917–1918 | Sucedido por János Zichy |