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Alfred Jarry
Alfred Jarry
Nascimento 8 de setembro de 1873
Laval
Morte 1 de novembro de 1907 (34 anos)
Paris
Sepultamento Cimetière parisien de Bagneux
Nacionalidade França Francês
Cidadania França
Alma mater
Ocupação Poeta, romancista e dramaturgo
Principais trabalhos O super macho
Distinções
  • Competição geral
Obras destacadas Exploits and Opinions of Dr. Faustroll, Pataphysician, Ubu roi
Causa da morte tuberculose
Assinatura
Ficheiro:Alfred Jarry, signature.png, Signature d'Alfred Jarry.png

Alfred Jarry (Laval, 8 de setembro de 1873Paris, 1º de novembro de 1907) foi um poeta, romancista e dramaturgo simbolista francês, mais conhecido por sua obra Ubu Rei (1896). Inventou a 'Patafísica, "a ciência das soluções imaginárias",[1][2] que opera, de modo cômico, a desconstrução do real e sua reconstrução no absurdo. Jarry foi um dos inspiradores dos surrealistas e do teatro do absurdo.[3]

Alfred Jarry

Jarry viveu como quis com sua bicicleta, seu revólver e o seu absinto.

Entre 1885 e 1888 ele já compõe comédias em verso e em prosa. Inspirado no sr. Hébert, seu professor de física e a encarnação de "todo o grotesco que existe no mundo", Jarry escreve uma comédia, Les Polonais, a versão mais antiga do Ubu rei.

Em 1891-1892 ele é aluno de Bergson.

Em 1894 apresenta Ubu rei na casa do casal Alfred Valette (diretor do Mercure de France) e Rachilde.

Em 10 de Dezembro de 1896 ocorre a tumultuada estreia de Ubu rei. As montagens das peças de Jarry seguem-se, seguindo o fio dos ciclos de Ubu.

Em 1896 ele compra uma bicicleta (novidade na época), que jamais será paga.

Escreve Gestes et opinions du docteur Faustroll, pataphysicien: roman néo-scientifique; suivi de Spéculations ( "Gestas e Opiniões do Doutor Faustroll, pataphysico: romance neocientífico; seguido de Especulações"), obra concluída em 1898 e publicada postumamente, em 1911, na qual expõe a patafísica, a ciência das soluções imaginárias.

Jarry morreu aos 34 anos, de meningite tuberculosa,[4] complicada pela desnutrição, falta de aquecimento e pelo consumo de álcool puro, éter e absinto.[5] Seu corpo foi sepultado no cemitério de Bagneux, perto de Paris.

A obra de Jarry expõe, de maneira insólita, os mais grotescos traços humanos.

Obras publicadas em vida

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Obras póstumas

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Principais revistas nas quais colaborou

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  • Écho de Paris
  • L'Art de Paris
  • Essais d'art libre
  • Le Mercure de France
  • La Revue Blanche
  • Le Livre d'art
  • La Revue d'art
  • L'Omnibus de Corinthe
  • Renaissance latine
  • Les Marges
  • La Plume
  • L'Œil
  • Le Canard sauvage
  • Le Festin d'Ésope
  • Vers et prose
  • Poésia
  • Le Critique

Referências

Indicação bibliográfica

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  • Noël Arnaud, Alfred Jarry, d'Ubu roi au Docteur Faustroll, La Table Ronde, 1974

Ligações externas

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