Bema – Wikipédia, a enciclopédia livre
Bema (do grego clássico, bēma) é uma plataforma elevada. Na Grécia Antiga, era utilizado como o pódio do orador. Na arquitetura de sinagogas, é chamada de bimá, almemar ou almemor a plataforma elevada utilizada para a leitura da Torá durante os serviços religiosos. Na antiguidade era feita de pedra, mas atualmente é geralmente uma plataforma retangular de madeira à qual se acede através de uns poucos degraus.[1][2]
Cristianismo
[editar | editar código-fonte]O uso cerimonial de um bema foi herdado pelo cristianismo do judaísmo durante o período paleocristão. Era originalmente uma plataforma elevada com um atril e assentos para o clero de onde se realizavam as leituras da Bíblia e de onde pregavam os sacerdotes. No cristianismo ocidental, o bema evoluiu para o coro (ou presbitério) e o púlpito.[carece de fontes]
No cristianismo oriental, "bema" permanece sendo o nome da plataforma onde está o santuário; ela abrange tanto a área atrás da iconóstase e a plataforma a frente dela de onde o diácono lidera as litanias junto ao ambão, de onde o padre prega o sermão e distribui a Sagrada Comunhão. A ele se acede através de um ou dois degraus. Na ortodoxia, os leigos geralmente não pisam no bema, a não ser para receber a comunhão.[carece de fontes]
Referências
- ↑ Britannica Concise Encyclopædia: ‘bema’
- ↑ Dembitz, Lewis N.; Kohler, Kaufmann; Brunner, A. W. «Almemar or Almemor». www.jewishencyclopedia.com (em inglês). Enciclopédia Judaica. Consultado em 25 de maio de 2021