O Amigo do Povo – Wikipédia, a enciclopédia livre
O Amigo do Povo foi um periódico anarquista editado no Brasil por volta de 1902 e publicado por Neno Vasco, Benjamim Mota, Ricardo Gonçalves, Oreste Ristori, Giulio Sorelli, Tobia Boni, Ângelo Bandoni e Gigi Damiani.[1]
A influência deste periódico no movimento libertário foi imediata sendo ele apropriado, não só como um dos principais espaços de diálogo e propagação de idéias do movimento anarquista brasileiro,[2] mas também lócus de reflexão de questões relacionadas à "emancipação feminina" por um número considerável mulheres notáveis que passaram a contribuir para esta publicação. A partir das discussões que nele se deram, Neno Vasco publicaria um artigo refutando a tese do naturalista Émile Zola acerca da fecundidade.
A experiência do O Amigo do Povo durou três anos, mas foi fundamental, para a alteração das concepções sobre o anarquismo trazidas por Neno Vasco de Portugal.[2]
Referências
- ↑ Uma Fração da Barricada: Neno Vasco e os Grupos Anarquistas do Brasil e Portugal. Pp. 10-14 (acesso pago)
- ↑ a b Edgar Rodrigues, Os Libertários, Rio de Janeiro, VJR, 1993. p. 95