Antioquia – Wikipédia, a enciclopédia livre
Antioquia Αντιόχεια | |
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Localização atual | |
Coordenadas | 36° 12′ 00″ N, 36° 09′ 00″ L |
País | Turquia |
Dados históricos | |
Região histórica | Síria |
Província romana | Síria |
Antioquia (em grego: Αντιόχεια; romaniz.: Antiocheia),[1] do nome próprio Αντίοχος, talvez vindo de αντι (em lugar de, igual a, em comparação de) mais οχειον (garanhão), conhecida também por Antioquia-nos-Orontes, foi uma cidade erguida na margem esquerda do rio Orontes. Atualmente é a moderna Antáquia na Turquia.
História
[editar | editar código-fonte]Foi fundada nos finais do século IV a.C. por Seleuco I Nicátor, que a tornou a capital do seu império. Seleuco servira como um dos generais de Alexandre III da Macedônia, e o nome Antíoco ocorria frequentemente entre membros da sua família.
Flávio Josefo descreveu Antioquia como tendo sido a terceira maior cidade do Império Romano e também do mundo, com uma população estimada em mais de meio milhão de habitantes, depois de Roma e Alexandria. Cresceu a ponto de se tornar o principal centro comercial e industrial da província romana da Síria. Era considerada como a porta para o Oriente. Júlio César, Augusto e Tibério utilizavam-na como centro de operações. Era também chamada de "Antioquia, a bela", "rainha do Oriente", devido às riquezas romanas que a embelezavam, desde a estética grega até o luxo oriental.
O culto à deusa Astarte pelas mulheres da cidade de Antioquia chocava os cristãos, de forma que foi abolido por Constantino I. A maioria da população era síria ("gentios"), embora houvesse numerosa colônia judaica. A cultura era tipicamente grego-helenista.
A cidade conservou uma grande opulência e a Igreja continuou a crescer enquanto durou o Império Romano. Em 538, o rei Cosroes I a tomou e destruiu. O imperador Justiniano reconstruiu-a, mas no ano 635, os sarracenos a tomaram, e em 1084 passou para o domínio do Império Seljúcida. Excetuando o período decorrente entre 1068 e 1269, em que foi sede de um reino cristão fundado pelos cruzados, o Principado de Antioquia, tem continuado em poder dos muçulmanos. Hoje, a moderna Antáquia permanece sede de um patriarcado das igrejas católica romana e ortodoxa.
Contexto bíblico
[editar | editar código-fonte]Antioquia ocupa um importante lugar na história do cristianismo. Foi onde Paulo de Tarso pregou o seu primeiro sermão (numa sinagoga), e foi também onde os seguidores de Jesus foram chamados pela primeira vez de cristãos (Atos 11:26).[2]
Patrimônio arqueológico
[editar | editar código-fonte]Escavações arqueológicas têm descoberto numerosas ruínas do passado, como o circo, um dos maiores templos romanos, a acrópole, numerosos banhos, vilas e cemitérios romanos e belos pisos de mosaico que datam do período apostólico.[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Strong's Greek Concordance». Bible Hub
- ↑ «Occurrences in the Bible». Bible Hub
- ↑ «Imagem de satélite e planta de Antioquia.». Bible Atlas from Space, sponsored by www.DeeperStudy.com