Índias Ocidentais Dinamarquesas – Wikipédia, a enciclopédia livre



Índias Ocidentais Dinamarquesas

colônia
(Dinamarquês)


1672 – 1917

Bandeira de Antilhas dinamarquesas

Bandeira
Localização de Antilhas dinamarquesas
Localização de Antilhas dinamarquesas
Localização das Índias Ocidentais Dinamarquesas
Continente América
Região Caribe
País Dinamarca
Capital Charlotte Amalie 
Língua oficial Dinamarquês
Religião cristã
Governo monarquia
rei
 • 1670-1699 Cristiano V da Dinamarca
 • 1899-1912 Frederico VIII da Dinamarca
governador geral
 • 1672 Jørgen Iversen Dyppel
 • 1916-1917 Henri Konow
História
 • 26 de maio de 1 de 1672 O estabelecimento da primeira colônia em São Tomás
 • 31 de Março de de 1917 Tratado das Índias Ocidentais Dinamarquesas

As Índias Ocidentais Dinamarquesas[1][2] (em dinamarquês: Dansk Vestindien), ou Antilhas Dinamarquesas, foram uma antiga colônia dinamarquesa localizada no Caribe, compostas pelas ilhas de São Tomás (83 km2), São João (49 km2) e Santa Cruz (220 km2). Jomfruøerne (Ilhas Virgens) era o nome geográfico em dinamarquês para as ilhas. Em 1917 os Estados Unidos compraram essas ilhas que atualmente constituem as Ilhas Virgens Americanas.[3]

A Companhia Dinamarquesa das Índias Ocidentais anexou a ilha desabitada de São Tomás em 1672 e São João em 1675. Em 1733, Santa Cruz foi comprada a partir da Companhia Francesa das Índias Ocidentais.[4][5] Quando a Companhia foi à falência em 1755, o rei do Reino da Dinamarca e Noruega assumiu o controle direto das três ilhas. As Índias Ocidentais Dinamarquesas foram ocupadas pelo Reino Unido entre 1801 e 1802 e entre 1807 e 1815, durante as Guerras Napoleônicas.[3]

A intenção da colonização dinamarquesa nas Índias Ocidentais era explorar o lucrativo comércio triangular, envolvendo a exportação de armas de fogo e outros bens manufaturados para a África em troca de escravos que eram então transportados para o Caribe para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar. A fase final desse comércio era a exportação de cargas de açúcar e rum para a Dinamarca. A economia das Índias Ocidentais Dinamarquesas era dependente da escravidão. Depois de uma rebelião, a escravidão foi oficialmente abolida em 1848, levando ao colapso econômico perto das plantações.[3]

O governador-geral Peter von Scholten, em 3 de julho de 1848, emancipa todos os escravos restantes nas Índias Ocidentais Dinamarquesas.[3]

Em 1852, a venda da colônia, cada vez mais inútil, foi debatida pela primeira vez no Parlamento dinamarquês. A Dinamarca tentou várias vezes vender ou trocar as Índias Ocidentais Dinamarquesas durante o final do século XIX e início do século XX, para os Estados Unidos e para o Império Alemão, respectivamente. As ilhas foram eventualmente vendidas por 25 milhões de dólares aos Estados Unidos, que assumiram a administração em 31 de março de 1917, renomeando as ilhas para Ilhas Virgens dos Estados Unidos.[3]

Referências

  1. Palmowski, Jan (1 de janeiro de 1998). Diccionario de historia universal del siglo XX (em espanhol). [S.l.]: Editorial Complutense. ISBN 9788489784574. Consultado em 22 de setembro de 2016 
  2. Strathern, Paul (8 de setembro de 2014). Kierkegaard en 90 minutos (em espanhol). [S.l.]: Siglo XXI de España Editores. ISBN 9788432317002. Consultado em 22 de setembro de 2016 
  3. a b c d e Dookhan, Isaac. A History of the Virgin Islands of the United States. Canoe Press, 1974. ISBN 9768125055.
  4. Charles E. Taylor. Leaflets from the Danish West Indies: Descriptive of the social, political and commercial conditions of these islands
  5. Franz Lawaetz. «Seven Flags: The History of St. Croix» (em inglês). Consultado em 22 de setembro de 2016. Arquivado do original em 4 de fevereiro de 2012 

Ligações externas

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