Astrofísica nuclear – Wikipédia, a enciclopédia livre

Astrofísica nuclear é um ramo interdisciplinar da física que envolve colaboração próxima de pesquisadores em várias sub-áreas da física nuclear e astrofísica, com enfâse significativa em áreas como modelagem estelar, medidas e estimativas teóricas de taxas de reações nucleares, cosmologia, astroquímica, astronomia ótica, de raios-X e de raios gama, e estendendo nosso conhecimento sobre tempos de vida nucleares e suas massas. Em termos gerais, astrofísica nuclear tenta entender a origem dos elementos químicos e a geração de energia em estrelas.

Os princípios básicos de explicação da origem dos elementos e a geração de energia em estrelas foi estabelecido na teoria da nucleossíntese que se juntaram no final dos anos 1950s pelos trabalhos de G. Burbidge, M. Burbidge, W. Fowler, e F. Hoyle num artigo famoso[1] e independentemente por A. Cameron.[2] Fowler é largamente creditado por iniciar a colaboração entre astrônomos, astrofísicos, e físicos nucleares experimentais a qual conhecemos como astrofísica nuclear,[3] ganhando o Prêmio Nobel por isso em 1983.


Referências

  1. E. M. Burbidge; G. R. Burbidge; W. A. Fowler & F. Hoyle. (1957). «Synthesis of the Elements in Stars». Reviews of Modern Physics. 29 (4): 547. Bibcode:1957RvMP...29..547B. doi:10.1103/RevModPhys.29.547 
  2. Cameron, A.G.W. (1957). Stellar Evolution, Nuclear Astrophysics, and Nucleogenesis (PDF) (Relatório). Atomic Energy of Canada 
  3. Barnes, C. A.; Clayton, D. D.; Schramm, D. N., eds. (1982), Essays in Nuclear Astrophysics, ISBN 0-52128-876-2, Cambridge University Press