Até que a Sorte Nos Separe 3: A Falência Final – Wikipédia, a enciclopédia livre
Até que a Sorte Nos Separe 3: A Falência Final | |||||
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Põster oficial do filme. | |||||
Brasil 2015 • cor • 100 min | |||||
Gênero | comédia | ||||
Direção | Roberto Santucci Marcelo Antunez | ||||
Coprodução | Paris Filmes Miravista Filmes RioFilme Globo Filmes | ||||
Roteiro | Paulo Cursino Leo Luiz Gustavo Cerbasi | ||||
Elenco | Leandro Hassum Camila Morgado Julia Dalavia Bruno Gissoni Kiko Mascarenhas Emanuelle Araújo | ||||
Distribuição | Paris Filmes Downtown Filmes [1] | ||||
Lançamento |
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Idioma | português | ||||
Orçamento | R$ 8 milhões | ||||
Receita | R$ 39,2 milhões | ||||
Cronologia | |||||
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Até que a Sorte Nos Separe 3: A Falência Final é o terceiro e último filme da franquia brasileira de comédia, Até que a Sorte nos Separe, lançado no final de dezembro de 2015. O filme foi lançado no contexto da crise econômica brasileira de 2014.
Inicialmente, o filme iria ser estreado na véspera de ano novo, porém, foi antecipado para véspera de Natal, no dia 24.[2] O longa foi inspirado na obra de Gustavo Cerbasi, Casais Inteligentes Enriquecem Juntos.[3] O filme foi executado entre o mês de setembro e outubro, filmado no bairro carioca de Vargem Pequena.[4] O argumento do filme foi lançado em março de 2015.[5] Até que a Sorte nos Separe 3: A Falência Final teve um orçamento de R$ 8 milhões.[6]
Sinopse
[editar | editar código-fonte]Após perder a herança da família em Las Vegas, Tino, já falido, arranja um trabalho de camelô na rua. Um dia é atropelado pelo filho do empresário mais rico do país, ficando assim por meses em coma. Quando acorda, Tino descobre que o jovem que o atropelou está apaixonado por sua filha, e os dois pretendem se casar.[7]
Para gerar dinheiro para pagar pelo casamento, Tino é convidado pelo pai do seu genro para trabalhar em sua empresa. No exercício de suas novas funções, Tino leva a empresa à falência, por causa de um telefonema que ele não deveria atender,e acaba falindo o seu país.[3]
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Leandro Hassum como Faustino "Tino" Araújo Peixoto / Dona Lola Araújo Peixoto
- Camila Morgado como Janice "Jane" Mendes Peixoto
- Julia Dalavia como Stefani "Teté" Peixoto
- Kiko Mascarenhas como Amauri Ferreira Alves Pinho
- Bruno Gissoni como Tom Barelli
- Emanuelle Araújo como Malu de Carmo-Barelli
- Leonardo Franco como Rique Barelli
- Aílton Graça como Adelson / Jaques
- Paulo Silvino como Padre Elias
- Daniel Filho como Elias Barelli
- Silvia Pfeifer como Nora Banks
- Mila Ribeiro como Dilma Rousseff
- Bemvindo Sequeira como Nestor Cerveró
- Henry Fiuka como Faustino "Juninho" Araújo Peixoto Júnior
- Ana Julia Freitas como Vitória Araújo Peixoto
- Flávio Pardal como apresentador do telejornal
- André Marques como ele mesmo
- Luciano Huck como ele mesmo
Sátiras
[editar | editar código-fonte]O personagem de Rique Barelli é uma extensa sátira a Eike Batista: o homem mais rico do Brasil com uma companhia chamada KHX (Grupo EBX), casado com uma capa da Playboy que usa uma gargantilha com o nome do marido (Luma de Oliveira), com um filho que atropela Tino (Thor Batista atropelou e matou um ciclista), e que perde sua fortuna por más decisões financeiras.[8][9] Há também referências à política do Brasil, com imitadores de Dilma Rousseff (PT) e Nestor Cerveró, citações à momentos infames da presidente - Dilma numa bicicleta "dando suas pedaladas", dizendo ser uma mulher sapiens e saudando uma mandioca - e escândalos políticos de 2015 como a Operação lava-jato e os desvios de dinheiro da Petrobras.[10][11] Considerando que o lançamento do filme coincidiu com o Brasil sendo atingido por uma recessão econômica, o roteirista Paulo Cursino chegou a dizer que "brincamos de Nostradamus nesse filme.[12] O filme tratar disso é bem legal, mas a nossa vontade é que o Brasil vá para frente e que as pessoas tenham dinheiro para ir ao cinema ver o nosso filme".[13][14]
Recepção
[editar | editar código-fonte]Crítica
[editar | editar código-fonte]Em seu lançamento, o filme não foi bem recebido por críticos. A Folha de S. Paulo publicou uma resenha intitulada "'Até que a Sorte Nos Separe 3' bate todos os índices de ruindade", reclamando em especial de uma abordagem materialista e preconceituosa contra os pobres.[15] Nayara Reynaud, do Cineweb, reagiu positivamente à participação de Daniel Filho e o fato do filme ser "oportuno, mas não necessariamente criativo", mas ressaltou que o filme tem uma execução apressada e piadas questionáveis.[16]
O crítico de cinema, Rubens Ewald Filho, fez uma resenha positiva do filme e elogiou a atuação do Leandro Hassum.[17] Também foram divididas muitas opiniões entre a comunidade do AdoroCinema.[18]
Público
[editar | editar código-fonte]Segundo dados da Rentrak Brasil, o filme atingiu um milhão e meio de espectadores com apenas de duas semanas em cartaz.[19][20] Em fevereiro, atingiu a marca de três milhões de espectadores, atingindo 39 milhões de reais.[21]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b «Até que a Sorte Nos Separe 3: A Falência Final». Revista Exibidor. Consultado em 18 de outubro de 2022
- ↑ [1]
- ↑ a b «Até Que a Sorte nos Separe 3 - Filme 2015 - Cinema10.com.br». cinema10.com.br. Consultado em 22 de novembro de 2015
- ↑ «Até que a Sorte nos Separe 3: Visitamos o set do "último" filme da franquia (exclusivo)». AdoroCinema. plus.google.com/105546701654529473289/. Consultado em 23 de novembro de 2015
- ↑ «'Até que a Sorte nos Separe 3' ganha sinopse; Leandro Hassum retorna | CinePOP Cinema». .:.:. CinePOP .:.:. Cinema e Filmes. Consultado em 22 de novembro de 2015
- ↑ «'Até que a Sorte nos Separe 3' custou R$ 8 milhões» cinepop.com.br
- ↑ «Até que a Sorte nos Separe 3». AdoroCinema. plus.google.com/105546701654529473289/. Consultado em 22 de novembro de 2015
- ↑ Perelló, Danilo (24 de dezembro de 2015). «No filme 'Até que a sorte nos separe 3', Leandro Hassum detona a economia brasileira». Extra Online. Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ Siqueira, Graça (6 de janeiro de 2016). «Resenha: Até que a sorte nos separe 3». Em Pauta. Universidade Federal de Pelotas. Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ «Mila Ribeiro - 'Até que a Sorte Nos Separe 3' - Emais - Estadão». Emais. Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ «'Até que a sorte nos separe 3', com Leandro Hassum, ganha 1º trailer». Cinema. G1. 17 de novembro de 2015. Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ Areias, Karilayn (16 de dezembro de 2015). «'Até Que A Sorte Nos Separe 3': Personagem de Hassum leva país à falência | Diversão | O Dia». O Dia. IG. Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ «'Até que a sorte nos separe 3' faz referências a Eike Batista, Lava-Jato e Dilma». Estado de Minas
- ↑ «Roteirista de "Até que a Sorte nos Separe 3" diz que previu crise econômica». Universo Online
- ↑ «'Até que a Sorte Nos Separe 3' bate todos os índices de ruindade». Folha de S. Paulo
- ↑ 'Até que a Sorte nos Separe 3' fecha franquia com Leandro Hassum
- ↑ Filho, Rubens (31 de dezembro de 2015). «Críticas sobre filmes por Rubens Ewald Filho: Até Que a Sorte nos Separe 3». Críticas sobre filmes por Rubens Ewald Filho. Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ «Amigos do AdoroCinema dividem críticas de Ate que a Sorte nos Separe 3»AdoroCinema
- ↑ Marafon, Renato (5 de janeiro de 2016). «'Até Que a Sorte nos Separe 3' bate marca de 1,5 milhão de espectadores | CinePOP». Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ «Até que a Sorte nos Separe 3 - Público». Globo Filmes. 5 de janeiro de 2016. Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ AdoroCinema, Bilheterias de filme Até que a Sorte nos Separe 3, consultado em 3 de fevereiro de 2021