Balamuthia mandrillaris – Wikipédia, a enciclopédia livre
Balamuthia mandrillaris | |||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||||
| |||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||
Balamuthia mandrillaris |
Balamuthia mandrillaris é uma ameba de vida livre, heterotrófica, de regiões temperadas, com ciclo de cistos e trofozoítos de 30 a 120um. Ambas fases podem infectar por meio de feridas da pele ou por inalação e causar encefalite amebiana granulomatosa (GAE) ou protozoose disseminada em grandes primatas (inclusive humanos). Possui três paredes celulares e um núcleo muito grande.[1]
Etimologia[editar | editar código-fonte]
O gênero Balamuthia foi nomeado em homenagem ao falecido parasitologista William Balamuth (1914-1981) por suas contribuições para os estudos de amebas parasitas e de vida livre. Mandrillaris se refere aos babuínos, onde foram identificados pela primeira vez.
Patologia[editar | editar código-fonte]
Apesar de haver na literatura mais de 200 casos descritos de encefalite por Balamuthia, poucos pacientes sobreviveram ao tratamento, de modo que ainda é questionável qual é o mais eficiente. Foi bem sucedido ao menos em um caso a combinação de flucitosina, pentamidina, fluconazol ou sulfadiazina com azitromicina, claritromicina ou miltefosina.[2] Em 2022, um paciente recebeu um tratamento inédito e bem sucedido com nitroxolina nos Estados Unidos.
Referências
- ↑ Dunnebacke TH, Schuster FL, Yagi S, Booton GC (September 2004). "Balamuthia mandrillaris from soil samples". Microbiology (Reading, Engl.) 150 (Pt 9): 2837–42. doi:10.1099/mic.0.27218-0. PMID 15347743.
- ↑ http://www.cdc.gov/parasites/balamuthia/treatment.html
3. https://www.science.org/content/article/repurposed-drug-battles-brain-eating-amoeba