Baldwin-Whitcomb 66T – Wikipédia, a enciclopédia livre

Baldwin-Whitcomb 66T
Baldwin-Whitcomb 66T
Baldwin-Whitcomb 66T da extinta Rede de Viação Cearense.
Descrição
Propulsão Diesel-Elétrica
Fabricante Baldwin-Whitcomb
Modelo Baldwin-Whitcomb 66T
Locomotivas fabricadas 30
Classificação AAR C-C
Tipo de serviço Misto
Características
Bitola 1.000 mm
Diâmetro das rodas 838 mm
Comprimento 13.100 mm
Largura 2.590 mm
Altura 3.600 mm
Peso da locomotiva 59.864 kg
Peso por eixo 9.980 kg
Peso aderente 59.864 kg
Tipo de combustível Diesel
Capacidade de óleo lubrificante 756 l
Capacidade de água 363 l
Fabricante do motor The Stearling Engine Co.
Motor primário VDS-8-S
Limite de RPM 1.200 RPM
Tipo de motor Motor V8 Turboalimentado
Gerador Westinghouse
Motores de tração 6x Delta 6317
Performance
Velocidade máxima 88 km/h
Potência total 650 hp
Potência disponível para tração 600 hp
Raio mínimo de inscrição 45,72m
Freios da locomotiva Ar comprimido
Sistema de freio 14EL
Operação
Ferrovias Originais VFFLB e RVC
Número de locomotivas na classe 30
Ano da entrada em serviço 1949
Situação uma locomotiva ex-RVC restaurada e preservada na Transnordestina Logística em Fortaleza. Demais baixadas.

As Baldwin-Whitcomb 66T foram locomotivas diesel-elétricas fabricadas pela Whitcomb Locomotive Works, subsidiária da Baldwin Locomotive Works, junto com as Whitcomb 60T (EFVM) e Whitcomb 94T (EFS).

Um relatório do Export-Import Bank of Washigton [1] de 1946 cita a aprovação de crédito para exportação de locomotivas pela Whitcomb Locomotive Co. no valor de $1,925,500 para o Brasil em 20 de fevereiro de 1946, entretanto não cita que empresa ferroviária e qual tipo e quantidade de locomotiva seria adquirida.

End-Cab da VFFLB e RVC

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Foram compradas pela RVC e VFFLB, onde cada companhia recebeu 15 unidades. Esta locomotiva era provavelmente eram um versão menor e mais leve do modelo DRS-6-4-660NA, vendido para a França e Marrocos, haja vista a motorização (606 NA), aparência e truque (A1A). Também foram produzidas na mesma época, entretanto não se fazem referência a exportação desta locomotivas ao Brasil [2] [3].

Preservação

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Existe uma unidade ex-RVC reformada e preservada em Fortaleza, em exposição estática na Transnordestina Logística. É possível ver essa locomotiva no documentário O ÚLTIMO APITO - A história da estrada de ferro no Ceará.