Batismo infantil – Wikipédia, a enciclopédia livre

Batismo Infantil

Batismo infantil (ou pedobatismo) é a prática de aplicar o batismo às crianças. A prática às vezes é contrastada com o batismo de adultos (ou credobatismo), que é a prática de batizar apenas indivíduos que pessoalmente confessam ter fé em Jesus, excluindo as crianças.

O Batismo de crianças é realizado por todas as Igrejas Apostólicas: Igreja Católica Romana, Igreja Católica Oriental, Igreja Ortodoxa, Igreja Ortodoxa Oriental e Igreja Assíria do Oriente; além de vários ramos do Protestantismo, tais como: os luteranos, anglicanos, presbiterianos e alguns congregacionais e metodistas. No batismo são usadas vestes brancas.

No Catolicismo

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Os Padres da Igreja já mencionavam em seus escritos o batismo infantil, escritores como Santo Irineu de Lyon, Orígenes de Alexandria, Hipólito de Roma, Cipriano de Cartago, Gregório de Nazianzo, São João Crisóstomo, Basílio, O Grande, Agostinho de Hipona, dentre outros já afirmavam que o batismo infantil acontecia desde a Era Apostólica.[1] O Catecismo da Igreja Católica fala que o pecado original é um pecado contraído e não cometido (CIC. 404).[2] O Catecismo da Igreja Católica também possui 3 parágrafos específicos falando apenas do batismo em crianças:[3]

1250. Nascidas com uma natureza humana decaída e manchada pelo pecado original, as crianças também têm necessidade do novo nascimento no Batismo para serem libertas do poder das trevas e transferidas para o domínio da liberdade dos filhos de Deus, a que todos os homens são chamados. A pura gratuidade da graça da salvação é particularmente manifesta no Baptismo das crianças. Por isso, a Igreja e os pais privariam, a criança da graça inestimável de se tornar filho de Deus, se não lhe conferissem o Batismo pouco depois do seu nascimento.

1251. Os pais cristãos reconhecerão que esta prática corresponde, também, ao seu papel de sustentar a vida que Deus lhes confiou.

1252. A prática de batizar as crianças é tradição imemorial da Igreja. Explicitamente atestada desde o século II, é no entanto bem possível que, desde o princípio da pregação apostólica, quando «casas» inteiras receberam o Baptismo se tenham baptizado também as crianças.

Desta forma, o batismo em crianças é uma prática comum entre os católicos. As crianças são batizadas entre os primeiros dias de vida e 1 ano. O Batismo só pode ser feito por um sacerdote ordenado, em que derramará água e batizará a criança "Em nome Do Pai, Do Filho e Do Espírito Santo".[4]

No Protestantismo

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A maioria das doutrinas protestantes possuem a mesma opinião sobre o batismo em crianças, que não pode acontecer pois Jesus só foi batizado quando adulto, e a criança não possui perspectiva de mudança, do qual o batismo simboliza, que uma criança não pode ser responsabilizada, pois uma criança não pode tomar a decisão de se arrepender dos seus pecados.[5]

  1. «Os Pais da Igreja e o batismo das crianças - Apologista Católicos». www.apologistascatolicos.com.br. Consultado em 7 de março de 2024 
  2. «Catecismo da Igreja Católica. Parágrafos 185-421». www.vatican.va. Consultado em 7 de março de 2024 
  3. «Catecismo da Igreja Católica. Parágrafos 1210-1419». www.vatican.va. Consultado em 7 de março de 2024 
  4. «Por que é importante ministrar o batismo em uma criança?». Formação. 7 de julho de 2021. Consultado em 7 de março de 2024 
  5. Albuquerque, Pr Wesley Batista de (2 de setembro de 2011). «Por que não batizar crianças?». Graça Maior - Verdades Bíblicas. Consultado em 7 de março de 2024 
  • Mueller, Jonh Teodore. Dogmática Cristã. Trd. de Martinho L. Hasse. Ed, Concórdia, 2004. 469p
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