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Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2013) |
Versão do sistema operativo BeOS | |
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Produção | Be Incorporated |
Linguagem | C++ |
Modelo | Código fechado |
Versão estável | R5.1 |
Núcleo | Núcleo híbrido |
Licença | Proprietária |
Página oficial | Be Incorporated |
Estado de desenvolvimento | |
Descontinuado |
BeOS foi um sistema operacional (ou sistema operativo S.O.) multitarefa preemptivo e monousuário desenvolvido pela Be Incorporated.
O foco do desenvolvimento do BeOS desde o início foi em aplicações multimídia sendo escrito com o desempenho em mente que possibilitasse alta performance como o SMP (uso de mais de um processador quando disponível), micronúcleo, multithreading, sistema de arquivos de 64 bits e jornalado, arquitetura cliente-servidor, interface gráfica modularizada e programação orientada a objetos.
O BeOS não é baseado em UNIX, nem Windows - é um sistema único e distinto que surgiu como alternativa para produção de trabalhos que envolvem criação.
História
[editar | editar código-fonte]O BeOS foi um projeto de Jean-Louis Gassée, um ex-executivo da Apple, que decidiu investir num sistema operacional próprio. Em 1996, a Apple precisava de um novo sistema operacional para sua linha Macintosh e dois sistemas concorreram: o BeOS e o NEXTSTEP de Steve Jobs. A Apple ficou com o NeXT e Gassée decidiu seguir com o sistema fundando sua propria companhia, a Be Incorporated.
O BeOS foi concebido em meados de 1990 para rodar em computadores proprietários, os chamados BeBox. Posteriormente, foi portado para computadores PowerPC da Apple: o objetivo era oferecer uma alternativa ainda melhor que o próprio sistema proprietário da Apple e logo depois portado para PCs x86. Em 1998 a Apple fechou a plataforma Mac impossibilitando a instalação do BeOS em seus computadores, e no PC e em PowerPCs antigos que o BeOS tentou sobreviver.
Nos anos 90, o BeOS foi visto como uma alternativa às caras estações da Silicon Graphics, mas por volta de 1999 passou a ser utilizado mesmo por usuários que buscavam alternativas ao Windows e ao Linux, ou seja, que fosse completo e executasse as operações normais de um sistema. Em 2000 passou a ser oferecido numa versão compacta e livre para cópias na Internet. Em meados de 2001, a Be foi comprada pela Palm e o sistema descontinuado. A comunidade de usuários de BeOS não se intimidou e começou um novo projeto de sistema operacional livre chamado de OpenBeOS ou Haiku.
A versão gratuita do BeOS que foi lançada pela Be em 2000, chamada de BeOS 5 Personal Edition, ainda pode ser usada segundo seus termos de licença e continua sendo atualizada por fãs que adicionam drivers e uma variedade de programas também gratuitos. Essa versão possui uma característica muito importante: não necessita de particionamento do disco rígido para ser instalada. A instalação pode ser feita dentro da partição do Windows ou do Linux, sendo que o BeOS será iniciado a partir dela.
Em 2004 a yellowTAB conseguiu o código-fonte da versão 4.51 e continuou o desenvolvimento do BeOS renomeando o sistema para Zeta. Em Julho de 2005 a versão 1.0 do Zeta foi lançada ao preço de 99 euros. Em 2007 ele foi descontinuado.
O Haiku é atualmente o projeto de manter o BeOS vivo e totalmente em software livre.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- BeOS News
- Haiku OS Project site oficial do projeto que está re-escrevendo o BeOS com licença livre (MIT).