Colégio Militar do Rio de Janeiro – Wikipédia, a enciclopédia livre

Colégio Militar do Rio de Janeiro, Casa de Thomaz Coelho
CMRJ
Colégio Militar do Rio de Janeiro
Informação
Localização Rio de Janeiro
Fundação 6 de maio de 1889
Lema "Um belo começo..."
Afiliações Sistema Colégio Militar do Brasil
Comandante Coronel Victor José Queiroz Cabral
Página oficial
http://www.cmrj.eb.mil.br/

O Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ) é uma instituição militar de ensino que localiza-se no bairro do Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Foi o primeiro Colégio Militar criado no país. O Colégio é uma unidade acadêmica do Exército Brasileiro e é subordinado à Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial.

Os primórdios

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Após a resolução Thomaz Coelho trabalhou pela criação do Colégio. Em 9 de março de 1889 foi assinado o Decreto Imperial 10.202, criando o Imperial Colégio Militar da Corte e aprovando o seu Regulamento. Já em 29 de abril de 1889 o Império compra, pelo preço de 220 contos de réis pagáveis em 220 apólices da dívida pública, o Palacete do Barão de Itacurussá, herdado do Conde de Mesquita, na rua São Francisco Xavier, 21 (número antigo). O mesmo contrato de venda obriga a Fazenda a “fazer reverter ao patrimônio do Asilo dos Inválidos da Pátria (portanto à Associação Comercial) as propriedades compradas, desde que deixarem de ter o destino e aplicação para que foram adquiridas”.

Com a instauração da República, o Imperial Collegio Militar passaria a ser chamado de Colégio Militar.[1]

Já em 1895 a Associação Comercial não mais se obrigava a custear o Colégio Militar. O Asilo foi empobrecendo e perdendo, para a União, terras da Ilha do Bom Jesus que toda lhe pertencera. Os juros das apólices da Sociedade ajudaram a construir o monumental prédio da rua 1º de Março que hoje serve ao Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) e à Agência Primeiro de Março do Banco do Brasil.

Desde 1895 até 1906, houve várias investidas judiciais contra a Associação Comercial em busca do patrimônio perdido, porém não deram certo.

Aluno com antigo uniforme do CMRJ

Com a justificativa de que as despesas causadas pela manutenção do Colégio Militar eram muito altas, vários políticos tentaram durante os anos posteriores, sem sucesso, extingui-lo.

Eventos notórios

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Ingresso das meninas

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Em 1989, quando o Colégio Militar completou 100 anos, entrou a primeira turma feminina.[2] Em 2005, Priscila Alvares foi a primeira coronel-aluna na história da instituição.[3] A Coronel-Aluna Letícia Cardoso foi a primeira menina a entrar para o Pantheon Literário do colégio, em 2015.[4]

Suicídio de Celestino Netinho

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Ver artigo principal: suicídio de Celestino Netinho
Íntegra da carta de suicídio deixada por Netinho, publicada pelo jornal O Globo em sua edição do dia 17 de maio de 1990.

O suicídio de Celestino Netinho se refere ao caso de suicídio ocorrido em maio de 1990 e cometido por Celestino José Rodrigues Neto (1976-1990), então aluno do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Netinho, como era mais conhecido, cometeu o suicídio dois dias após ter sido humilhado publicamente no Colégio Militar do Rio de Janeiro, por supostamente ter colado numa prova de geografia.

APM (Associação de Pais e Mestres)

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Foi criada em 19 de outubro de 1996, sendo composta por civis com o objetivo de acompanhar a situação do aluno/responsável, atendendo a recreação, cultura e sem fins lucrativos do Colégio Militar do Rio de Janeiro.[5]

Referências

  1. «Portal CMRJ». www.cmrj.eb.mil.br. Consultado em 15 de abril de 2024 
  2. Rogero, Tiago. «Primeira turma feminina do Colégio Militar do Rio completa 20 anos de formatura | Ancelmo - O Globo». Ancelmo - O Globo. Consultado em 2 de outubro de 2017 
  3. «Pela primeira vez uma mulher se torna coronel - Gente de Opinião». www.gentedeopiniao.com.br. Gente de opinião. Consultado em 2 de outubro de 2017 
  4. «Primeira a chegar ao Olimpo do Colégio Militar». O Globo. 1 de março de 2015 
  5. Estatuto da APM

Ligações externas

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Colégios Militares do Brasil Brasil
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