Cadeira – Wikipédia, a enciclopédia livre
Uma cadeira é um tipo de assento. Essa peça de mobília é apoiada sobre três ou quatro pernas, com um encosto que pode elevar-se às vezes acima da altura da cabeça.
História
[editar | editar código-fonte]A data de criação da cadeira pode datar de tempos primordiais, quando o ser humano utilizava-se de cadeiras simples feitas em pedra. Durante o período da Idade Média, as cadeiras passaram a ser artigos de luxo da nobreza e possuíam armações e construções diversas.
No Brasil
[editar | editar código-fonte]A cadeira chegou ao Brasil no século XVI com a vinda dos portugueses. Até então, o mobiliário indispensável no país eram a rede de descanso e a esteira indígenas, ambas de fibras vegetais.
Partes
[editar | editar código-fonte]- Os pés - em geral três ou quatro pés, que podem por vezes ser reforçados por travessas.
- O assento - a parte onde a pessoa pode assentar-se.
- O encosto (ou respaldo).[1]
Tipos
[editar | editar código-fonte]Existem diversos tipos de cadeiras, com funções e estilos diversosː
- sem braços
- com braços para apoiar ou descansar os antebraços.[2]
Cadeira elétrica
[editar | editar código-fonte]A cadeira elétrica mata por meio da eletrocussão. O condenado é imobilizado nela e sofre uma série de tensões elétricas. Sua estrutura é feita de madeira. O chão em torno do assento é revestido de borracha para que as cargas não se espalhem de forma difusa. O equipamento foi criado por uma comissão estadual de Nova York encarregada de encontrar um método mais humano de execução do que o enforcamento.
Recorde
[editar | editar código-fonte]Em 2008, o designer italiano de móveis Massimiliano Della Monaca, criou a mais leve cadeira do mundo, com o peso de apenas 617 gramas,[3] apresentada e pesada na cidade de Marina di Carrara, na Itália.
Galeria de imagens
[editar | editar código-fonte]- Cadeira de Laboratório em aço inox
- Nicolas-Quinibert Foliot, Cadeira de braços, época Luís XV (1723-1776)
- Cadeira de autoridade episcopal com o brasão de armas de Abel Alonso Núñez.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- AUSSEL A., BARJONET C., Histoire de l'art - étude des styles du mobilier, Paris, Dunod (Coll. "Métiers"), 2009.
- CHADENET S., Tous les styles du Louis XIII à l'Art déco, Paris, Élina & Sofédis, 2004.
- DEFLASSIEUX F., Guide des meubles et des styles, Paris, éd. Solar, 2005.
- GAUTHIER J. S., La connaissance des styles dans le mobilier, Paris, éd. Charles Moreau (Coll. Bibliothèque des arts de l'ameublement"), 1947.
- JANNEAU G., Les sièges de l'Art Antique au style Régence, T. 1, Paris, Flammarion (Coll. "Les Arts Décoratifs"), 1928.
- JANNEAU G., Les sièges du style Louis XV au style Restauration, T.2., Paris, Flammarion (Coll. "Les Arts Décoratifs"), 1928.
- REYNIÈS N. de, Mobilier domestique - vocabulaire typologique, 2. vol., Paris, MOMUM - éditions du Patrimoine (Coll. "Principes d'analyse scientifique"), 2003.
Referências
- ↑ CHADENET, Sylvie (2004). Tous les styles du Louis XIII à l'Art déco Élina & Sofédis ed. [S.l.: s.n.] ISBN 2-9503698-1-2
- ↑ AUSSEL, André; BARJONET, Charles (2009). Histoire de l'art - étude des styles du mobilier Dunod ed. [S.l.: s.n.] p. 18, 40. ISBN 978-2100522231
- ↑ «Guiness book of records». Consultado em 5 de outubro de 2010. Arquivado do original em 22 de novembro de 2010