Campeonato Nacional da I Divisão de Futsal – Wikipédia, a enciclopédia livre
Campeonato Nacional da I Divisão de Futsal | |||||||||
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Liga de Futsal Placard | |||||||||
Dados gerais | |||||||||
Organização | FPF | ||||||||
Patrocinador actual | Placard | ||||||||
Edições | 34 (2023–24) | ||||||||
Outros nomes | Liga Portuguesa de Futsal Campeonato Português de Futsal | ||||||||
Local de disputa | Portugal | ||||||||
Número de equipes | 14 | ||||||||
Sistema | Campeonato em Pontos Corridos (1ª Fase) Eliminatórias (2ª Fase) | ||||||||
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Edição atual | |||||||||
O Campeonato Nacional da 1ª Divisão de Futsal (Liga de Futsal Placard por razões de patrocínio)[1] é o principal escalão do sistema de ligas de futsal masculino em Portugal. É disputado anualmente desde 1990 pelos clubes da primeira divisão do país. Anteriormente o modelo utilizado era classicamente um modelo do tipo "Taça", tendo passado em 1990 a utilizar o modelo clássico de campeonato. Mais tarde viria a tomar o modelo actual, com a implementação de "play-offs".
As equipas que terminam em 13º e 14º lugar são despromovidas ao Campeonato Nacional da 2ª Divisão de Futsal, enquanto o campeão e o vice-campeão se qualificam para a Liga dos Campeões de Futsal da UEFA.
No final da época 2020–21 Portugal ocupava o 3º lugar no ranking de equipas nacionais da UEFA, atrás da Espanha e da Rússia, o que permite que haja 2 equipas participantes na Liga dos Campeões de Futsal da UEFA.[2]
História
[editar | editar código-fonte]Em Portugal realizavam-se 3 variantes de futebol em pavilhão. O Futebol de 5, organizado pela Federação Portuguesa de Futebol (jogado principalmente a sul do país). O Futebol de Salão, organizado pela Federação Portuguesa de Futebol de Salão (também jogado principalmente a sul do país). E o Futsal que era jogado principalmente a norte de Portugal. A Federação Portuguesa de Futebol de Salão era tutelada internacionalmente pela FIFUSA e a nível europeu pela UEFS.
O Sporting Clube de Portugal foi o primeiro campeão nacional da modalidade na época 1990–91.
No início dos anos noventa, motivados pelo então Presidente da FIFA (João Havelange), é decidido unificar as 3 modalidades existentes. No decorrer do processo de fusão, foi decidido manter-se o nome de Futsal (nome que João Havelange preferia por "cortar" pontos negativos que o Futebol de Salão trazia e por ser do ponto de vista comercial mais atrativo) e a tutela passaria integralmente para a FPF. No entanto, era pretendido pela Federação Portuguesa de Futebol de Salão criar uma Federação de Futsal ao invés de integrar a Federação Portuguesa de Futebol, pelo que a FPFS acabou por abandonar a ideia. Mais tarde a Federação Portuguesa de Futebol de Salão viria a extinguir-se com o gradual abandono dos seus clubes que rumaram em direcção à Federação Portuguesa de Futebol tendo em vista ao aproveitamento do crescimento que o Futsal tinha no país.
Em 1994/1995 o Campeonato Nacional, organizado pela Federação Portuguesa de Futebol, passou a denominar-se "Campeonato Nacional da I Divisão de Futsal", que no fundo foi o seguimento do já existente e então denominado "Futebol de 5", com as equipas oriundas do Futsal que se jogava a norte do país e diversas equipas que, entretanto, tinham abandonado o Futebol de Salão. O Campeonato Nacional passou a designar-se por Liga Sport Zone desde 2013–14, até 2018-19 por motívos de patrocínio. Desde 2019-20 a competição é conhecida por Liga Placard Futsal, com mudança do patrocinador principal.
Formato
[editar | editar código-fonte]O Campeonato Nacional da I Divisão de Futsal é constituído por duas fases.
No formato em vigor desde 2003–04, todas as equipas da I Divisão de Futsal participam numa fase inicial, na qual todos os clubes jogarão duas vezes entre si, uma na qualidade de visitante e outra na qualidade de visitado (campeonato por pontos corridos).
Os oito clubes que terminem entre o 1º e o 8º lugar ganham acesso à segunda fase do campeonato, denominado por “Play-off”. Nesta fase, os clubes disputam o acesso a uma final através de eliminatórias disputadas à melhor de três jogos, da seguinte forma:
1ª Eliminatória
- Jogo A (1º vs 8º)
- Jogo B (2ª vs 7º)
- Jogo C (3º vs 6º)
- Jogo D (4º vs 5º)
2ª Eliminatória
- Jogo E (Vencedor Jogo A vs Vencedor Jogo D)
- Jogo F (Vencedor Jogo B vs Vencedor Jogo C)
Final
As equipas que ganharem os jogos E e F ganham o acesso à final, que se disputa à melhor de cinco jogos. Os quatro primeiros jogos da final disputam-se alternadamente nos recintos dos dois clubes enquanto o quinto jogo decorre na casa do clube que tenha conseguido a melhor classificação na fase inicial (desde 2016-17)
Despromoção
Os clubes classificados, na primeira fase, em 13º e 14º descem automaticamente ao Campeonato Nacional da II Divisão.[3]
Campeões
[editar | editar código-fonte]Performance por clube
[editar | editar código-fonte]Equipa | Títulos | Finalistas | Anos (Títulos) | Anos (Finalistas) |
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Sporting CP | 19 | 9 | 1991, 1993, 1994, 1995, 1999, 2001, 2004, 2006, 2010, 2011, 2013, 2014, 2016, 2017, 2018, 2021, 2022, 2023, 2024 | 1996, 1998, 2000, 2003, 2005, 2007, 2012, 2015, 2019 |
SL Benfica | 8 | 11 | 2003, 2005, 2007, 2008, 2009, 2012, 2015, 2019 | 2002, 2004, 2006, 2010, 2011, 2013, 2016, 2018, 2021, 2022, 2023 |
Miramar | 2 | 2 | 1997, 2000 | 1999, 2001 |
Correio da Manhã | 2 | 1 | 1996, 1998 | 1995 |
AR Freixieiro | 1 | 0 | 2002 | - |
Santos Venda Nova | 1 | 0 | 1992 | - |
Atlético CP | 0 | 2 | - | 1992, 1994 |
Belenenses | 0 | 2 | - | 2008, 2009 |
SC Braga | 0 | 2 | - | 2017, 2024 |
AD Fundão | 0 | 1 | - | 2014 |
SC Coimbrões | 0 | 1 | - | 1997 |
Esperança Viva | 0 | 1 | - | 1993 |
Portela | 0 | 1 | - | 1991 |