Cardamomo-verdadeiro – Wikipédia, a enciclopédia livre

Como ler uma infocaixa de taxonomiaElettaria cardamomum
Elettaria cardamomum
Elettaria cardamomum
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Zingiberales
Família: Zingiberaceae
Género: Elettaria
Espécie: E. cardamomum
Nome binomial
Elettaria cardamomum
(L.) Maton

O Cardamomo é uma planta cujo nome científico é Elettaria cardamomum.[1] Originário da Índia, o cardamomo chegou à Europa com as rotas das caravanas e seguiu com os viquingues de Constantinopla à Escandinávia onde é popular.[2]

A planta é da família do gengibre, com folhas grandes, flores brancas e frutos secos de cor esverdeada ou branca contendo sementes negras e aromáticas de sabor picante, que podem ser transformadas em pó ou em óleo.[2]

Tem propriedades antissépticas, digestivas, diuréticas, expectorantes e laxantes.[1] Não deve ser consumido em altas doses, pois pode provocar vômitos.

Usos culinários

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As sementes de cardamomo são consumidas no café nos países árabes ("Arabian coffee"). Na Índia, no Líbano, na Síria, nos países do Golfo (baharat) e na Etiópia (berbere) é um componente essencial de misturas de especiarias. Também é aproveitado para aromatizar pães, carnes, pastéis, pudins, doces, salada de frutas, sorvetes, embutidos e licores. Fica bom ainda em maçãs assadas, peras escalfadas, entre outros. Combina em marinada e no vinho. Também em picles e no arenque em conserva.[2]

As vagens contêm, cada uma, entre 15 e 20 pequenas sementes pretas ou marrom-escuras e viscosas. As vagens inteiras, levemente partidas, são usadas como tempero em arroz, ensopados e carnes refogadas lentamente. As sementes podem ser fritas ou tostadas e moídas antes de adicionadas ao alimento.[2]

A semente do cardamomo serve bem com alcaravia, pimenta-malagueta, canela, cravo-da-índia, café, coentro, cominho, gengibre, paprica, pimenta-do-reino, açafrão e iogurte.[2]

Referências

  1. a b "A saúde. "Cardomomo é digestivo"
  2. a b c d e NORMAN, Jill. Ervas & especiarias. Páginas 194—197. São Paulo. Publifolha (2012)
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