Cariri (raça ovina) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cariri é uma raça de ovelha desenvolvida na região nordeste do Brasil.[1]

A raça surgiu do cruzamento de exemplares com mutação dominante de ovelhas Morada Nova e Santa Inês, posteriormente cruzadas com a raça Black-Belle.[1]

Características

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A raça é de dupla aptidão para carne e couro, mocho, destacando-se por ser muito rústica, reduzindo bastante os custos de criação. Por ter se desenvolvido no semiárido nordestino, se adapta bem a regiões de muito calor e adaptado para digestão de vegetação nativa, conseguindo sobreviver bem digerindo gramíneas, folhas e ramos secos em épocas de estiagem (comum na caatinga) quando criado em regime extensivo explorando a vegetação nativa. São animais de grande altura e pesados, com machos adultos pesando de 70 a 90 quilos e as fêmeas adultas de 40 a 50 quilos. A raça é muito prolífica ocorrendo partos múltiplos com bastante frequência.[2][3]

Distribuição do plantel

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A grande maioria dos animais estão concentrados no nordeste brasileiro.[3]

A raça além de possuir grande importância econômica e alimentar no nordeste, também é muito importante no aspecto genético por conservar genes que podem ser úteis à caprinovinocultura.[4][5]

Referências

  1. a b «Cariri | ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE CRIADORES DE OVINOS». www.acco-sc.com.br. Consultado em 26 de outubro de 2018 
  2. User, Super. «23. Cariri». www.arcoovinos.com.br. Consultado em 26 de outubro de 2018 
  3. a b Villela, Luciana Cristine Vasques. «Cariri». www.agencia.cnptia.embrapa.br. Consultado em 26 de outubro de 2018 
  4. «Raças nativas são ameaçadas». Agência Multiciência. Consultado em 27 de setembro de 2018 
  5. «Mudança no clima faz produtores trocarem bois por ovelhas e cabras». leiamais.ba. Consultado em 10 de outubro de 2019