Carlismo (Brasil) – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Este artigo é sobre o grupo ligado a Antônio Carlos Magalhães. Para o movimento político espanhol, veja Carlismo.
Antônio Carlos Magalhães foi o criador do carlismo na Bahia.

Carlismo é o termo utilizado para designar o grupo formado no estado brasileiro da Bahia em torno da liderança de Antônio Carlos Magalhães (1927-2007), que durante quatro décadas foi o político mais importante do estado e um dos mais influentes do Brasil.[1][2]

Entre suas características está a defesa de uma tecnocracia na administração pública, apresentada como garantia de eficiência dos governos..[3] Se inicialmente o carlismo caracterizava apenas a liderança de ACM, apoiada no clientelismo e no controle dos meios de comunicação através do coronelismo eletrônico,[4] mais tarde o termo se tornou uma expressão do grupo político ligado a ele e, numa terceira concepção, um modo de fazer política, aliando modernização econômica e conservadorismo político[5]

Em seus últimos anos de vida, ACM perdeu parte do seu prestígio político e chegou a ter que rivalizar com o "soutismo", o grupo chefiado pelo governador Paulo Souto..[6] Com a morte de ACM, o carlismo entrou em declínio. Além disso, os carlistas passaram a adotar um discurso mais moderado, até mesmo aproximando-se de rivais históricos, como o PT.[7]

Em 2012, contudo, o deputado federal ACM Neto, principal herdeiro político do avô, mostrou a recuperação do grupo ao ser o mais votado no primeiro turno das eleições para a prefeitura de Salvador.[8] e em seguida derrotar o petista Nelson Pelegrino no segundo turno.[9]

Referências