Carlos Alhinho – Wikipédia, a enciclopédia livre
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Carlos Alexandre Fortes Alhinho | |
Data de nasc. | 10 de janeiro de 1949 | |
Local de nasc. | São Vicente, Cabo Verde | |
Morto em | 30 de maio de 2008 (59 anos) | |
Local da morte | Luanda, Angola | |
Informações profissionais | ||
Posição | Defesa | |
Clubes de juventude | ||
1963–1965 1965–1968 | Académica do Mindelo Académica | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1968–1972 1972–1975 1975 1976 1976–1977 1977–1978 1978–1981 1979 1981–1983 1983–1984 | Académica Sporting Bétis Porto Benfica Molenbeek Benfica → New England Tea Men (emp.) Portimonense Farense | jogos (golos) |
Seleção nacional | ||
1973–1982 | Portugal | 15 (0) |
Times/clubes que treinou | ||
1984–1985 1985–1986 1986–1989 1989–1990 1990–1991 1991–1992 1994–1996 1996–1997 1998–2000 2000 2001–2002 2002–2003 2003–2004 2003–2006 2004–2005 2005–2006 2006 2007 | Lusitano de Évora Cabo Verde Académico de Viseu Penafiel Portimonense Académico de Viseu Angola FAR RAbat ASA Angola Badajoz Al-Ahli Al-Gharafa Cabo Verde Qatar SC Al-Muharraq Petro Luanda Al-Qadisiyah |
Carlos Alexandre Fortes Alhinho (São Vicente, 10 de janeiro de 1949 – Luanda, 30 de maio de 2008) foi um defesa central internacional português e treinador. Como jogador notabilizou-se sobretudo ao serviço do Benfica, Sporting e Académica. Teve ainda uma importante carreira como treinador assumindo as seleções de Cabo Verde e Angola.
Carreira como Jogador
[editar | editar código-fonte]Carlos Alhinho começou a sua carreira profissional na Académica de Coimbra, tendo integrado a equipa dos famosos Pardalitos do Choupal que tanto trabalho deram ao Benfica na final da Taça de Portugal de 1969, com a revolta estudantil e ao Manchester City nos quartos de final da Taça das Taças de 1970.[1]
Petence ao grupo restrito dos jogadores que atuaram pelo três grandes em Portugal.[2]
Foi campeão nacional venceu a Taça de Portugal, tanto pelo Benfica como pelo Sporting. Venceu ainda a Supertaça Cândido de Oliveira em 1980 pelo Benfica.
Seleção
[editar | editar código-fonte]Carlos Alhinho foi convocado por José Augusto para a seleção A de Portugal em 1973 (28 de março), frente à Irlanda do Norte. Vestiu a camisola das quinas por 15 vezes.[3]
Carreira como Treinador
[editar | editar código-fonte]Carlos Alhinho começou a sua carreira como treinador no Lusitano de Évora em 1983, tendo orientado a turma verde branca por duas temporadas na antiga 2.ª Divisão Nacional. Seguidamente foi nomeado selecionador nacional do seu arquipélago natal de Cabo Verde. Seguiram-se várias temporadas no Académico de Viseu, com passagens por Penafiel e Portimonense.
Em 1994 abraça aquele que terá sido o seu desafio mais frutuoso, tendo conduzido a seleção angolana de futebol à sua primeira presença de sempre na Taça de África da Nações. Nessa passagem pela seleção angolana lançou ainda um jovem de apenas 17 anos chamado Akwá.[4]
Teve outras experiências em Marrocos no FAR Rabat e em Angola com o ASA, antes de retomar uma vez mais a seleção angolana em 2000. Em 2001 treina o Badajoz e inicia um périplo pelo Golfo Pérsico treinando equipas do Qatar, Barém e Arábia Saudita com novas passagens por Angola e pela seleção de Cabo Verde pelo meio. Torna-se o primeiro treinador português a marcar presença numa final da Taça do Emir do Qatar pelo Al Ahli.[5]
Vida Pessoal
[editar | editar código-fonte]Era irmão mais velho da cantora e compositora Teté Alhinho.[6]
Morte
[editar | editar código-fonte]No dia 30 de maio de 2008, Carlos Alhinho caiu tragicamente no fosso do elevador do Hotel M'ombaka, no sexto piso, alegadamente por ter confiado na informação do mostrador do ascensor, que indicava que se encontraria ali.
Segundo testemunhas oculares, foi tentada no local a reanimação do antigo treinador de futebol, que estava em conversações com a equipa local Primeiro de Maio.[3]
As circunstâncias da morte continuam a ser objeto de especulação, tendo o seu filho Kaica Alhinho travado uma batalha na justiça para apurar toda a verdade.[7]
Palmarés
[editar | editar código-fonte]Como jogador:
- Primeira Liga (3) - 1973/73, 1976/77, 1980/81
- Taça de Portugal (4) - 1972/73, 1973/74, 1979/80, 1980/81
- Supertaça Cândido de Oliveira (1) 1980
Referências
- ↑ «Manchester City. Os Pardalitos do Choupal irritaram os abana-pinheiros». ionline. Consultado em 24 de maio de 2022
- ↑ «Coentrão. O sportinguista que fez juras de amor ao Benfica e está perto do FC Porto». www.dn.pt. Consultado em 24 de maio de 2022
- ↑ a b «Faleceu Carlos Alhinho». Jornal Expresso. Consultado em 24 de maio de 2022
- ↑ «Akwá quer dirigir o futebol angolano para apostar na "organização" e "formação"». www.record.pt. Consultado em 26 de maio de 2022
- ↑ «Luís Castro leva o Al Duhail à vitória na Taça do Emir do Catar antes de partir para o Botafogo». Jornal Expresso. Consultado em 24 de maio de 2022
- ↑ «A ″menininha″ Tété Alhinho criou os filhos e agora regressa aos discos». www.dn.pt. Consultado em 24 de maio de 2022
- ↑ «A morte de Carlos Alhinho ainda clama por justiça». www.ojogo.pt. Consultado em 24 de maio de 2022