Carlos Amarilla – Wikipédia, a enciclopédia livre
Carlos Amarilla | |
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Carlos Amarilla em 2011 | |
Nome completo | Carlos Arecio Amarilla Demarqui |
Nascimento | 26 de outubro de 1970 (54 anos) Assunção, Paraguai |
Nacionalidade | paraguaio |
Ocupação | ex-árbitro de futebol |
Carlos Arecio Amarilla Demarqui (Assunção, 26 de outubro de 1970) é um ex-árbitro de futebol e treinador pessoal paraguaio.[1] Foi árbitro desde 1997 e, sua primeira partida internacional foi um jogo entre Uruguai e Equador. Apitou a final da Copa América de 2004, entre Brasil e Argentina.
Se tornou alvo de controvérsia em 2013 após apitar uma partida entre Corinthians e Boca Juniors onde o time brasileiro foi eliminado após uma série de erros de arbitragem. Nos anos seguintes, escutas telefônicas indicaram que Amarilla poderia ter favorecido o time argentino deliberadamente em um esquema envolvendo o então presidente da Associação do Futebol Argentino, Julio Grondona. O árbitro negou qualquer envolvimento.[2][3]
Controvérsias
[editar | editar código-fonte]Em uma das investidas contra a paranaense Edina López, mãe de seus três filhos, queimou-lhe o rosto com uma frigideira. Respondeu a processo, mas foi inocentado.[4] Edina deu entrevista em 2015 para o programa CQC, da TV Bandeirantes, e disse ainda sofrer ameaças do ex-marido. [5]
Em 2006, na Copa do Mundo, teve atuação tendenciosa no jogo entre Tunísia e Ucrânia, favorecendo a equipe europeia. Por conta dessa atuação, foi impedido de atuar a partir das oitavas de final.[6]
Em 2009, foi novamente acusado de vender arbitragens e enfrentou um processo no Tribunal de Justiça Desportiva.[7]
Em 15 de maio de 2013, em partida válida pela fase final da Copa Libertadores da América, Amarilla e seus assistentes tiveram o trabalho contestado na partida entre Corinthians e Boca Juniors (1–1), na qual o time brasileiro acabou eliminado da competição.[8]
Escutas telefônicas divulgadas em 2015 indicam que o árbitro poderia ter beneficiado o Boca Juniors deliberadamente num esquema envolvendo o então presidente da Associação do Futebol Argentino, Julio Grondona.[2] Amarilla negou qualquer participação no esquema.[3]
Após isso, Amarilla foi suspenso pela Federação Paraguaia de Futebol. Ele ficou proibido de apitar qualquer partida organizada pela entidade. A investigação sobre suposto favorecimento ao clube argentino não avançou, e Amarilla foi recolocado nos jogos da Federação Paraguaia. Mas Amarilla passou a ser quarto árbitro, pouco para quem tem o selo Fifa e era a principal referência no país. [9]
Referências
- ↑ «Tales Torraga - Lembra dele? Carlos Amarilla hoje é personal trainer e ensina a se superar». www.uol.com.br. Consultado em 21 de maio de 2024
- ↑ a b «Gravações indicam que Grondona roubou Santos de Pelé e escolheu Amarilla para apitar Corinthians x Boca». ESPN. Consultado em 22 de junho de 2015
- ↑ a b «Amarilla nega esquema contra o Corinthians: 'querem sujar minha carreira'». UOL. Consultado em 22 de junho de 2015
- ↑ «Cartão vermelho para Amarilla». Impedimento.org
- ↑ «A mulher de Amarilla no CQC». Band.com.br
- ↑ «Árbitro paraguaio Amarilla é criticado na Tunísia após eliminação». Universo Online. Copa.esporte.uol.com.br
- ↑ «Carlos Amarilla con un prontuario escalofriante». Deportiva993.com
- ↑ «Timão é prejudicado por arbitragem, empata com o Boca e está eliminado». Lance!. 16 de maio de 2013. Consultado em 16 de maio de 2013
- ↑ «Amarilla deixa de ser árbitro Fifa e cogita aposentadoria no fim do ano». UOL Esporte