Carlos Callixto – Wikipédia, a enciclopédia livre
Carlos Callixto | |
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Nascimento | 3 de março de 1862 Serpa |
Morte | 21 de junho de 1913 (51 anos) Lisboa Portugal |
Nacionalidade | português |
Carlos António Callixto (Serpa, 3 de março de 1862 - Lisboa, 21 de junho de 1913) foi um jornalista e político da Primeira República.
Foi deputado à Assembleia Nacional Constituinte, de 1911 até à sua morte[1] e chefe do gabinete do ministro do Fomento.
Tendo iniciado a sua actividade jornalística em 1885, no jornal O Século, Carlos Callixto foi também colaborador de publicações como "A Vanguarda", "Debate" ou "Pátria". Considerado um dos primeiros jornalistas desportivos portugueses, integrou as equipas de O Tiro civil[2] (1895-1903) publicação onde assegurou a secção de ciclismo e em que chegou a assumir o cargo de secretário da Redacção, e da sua sucessora, a revista Tiro e Sport[3] (1904-1913); de "O Campeão", onde assinava a secção "Carta de Lisboa", e foi ainda nomeado correspondente em Portugal do prestigiado diário desportivo francês "L'Auto-Vélo", em 1900.
Fundador de várias agremiações de cariz desportivo, como a União Velocipédica Portuguesa,[4] o Real Automóvel Club de Portugal[4] (de que foi também o primeiro secretário-geral (1904 a 1913)), Cyclo Club Caldense[4] e União dos Atiradores Civis Portugueses,[4] Carlos Callixto esteve ainda envolvido na corrida de automóveis Figueira da Foz-Lisboa, em 1902. Participou também na elaboração do primeiro Código de estrada.
Na área da imprensa republicana, Carlos Callixto foi também o primeiro chefe de redacção do jornal "A Luta", periódico dirigido por um outro político alentejano, Manuel de Brito Camacho. Em 1912, aderiria aliás ao Partido Unionista, fundado por este último.
A morte de Carlos Callixto, com apenas 51 anos, foi bastante noticiada na imprensa da época, tendo Raul Nunes escrito no "Tiro e Sport" que o jornalismo desportivo perdera "uma das suas mais eminentes figuras". Seu neto, Vasco Callixto, seria também assíduo colaborador da imprensa automobilística nacional.
Em Junho de 2013, o Museu Nacional do Desporto, em Lisboa, assinalou os cem anos da morte de Carlos Callixto com uma sessão evocativa.[1]
Referências
- ↑ a b «Museu do Desporto assinala centenário da morte de Carlos Callixto, primeiro jornalista desportivo». Andar de Moto. 27 de maio de 2013. Consultado em 27 de julho de 2013
- ↑ Rita Correia (3 de outubro de 2014). «Ficha histórica:O tiro civil : orgão da Associação dos Atiradores Civis Portuguezes (1895-1903)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 30 de novembro de 2014
- ↑ Rita Correia (22 de abril de 2014). «Ficha histórica:Tiro e sport : revista de educação physica e actualidades (1904-1913)» (pdf). Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 18 de dezembro de 2015
- ↑ a b c d «Conferência de homenagem a Carlos Callixto». Museu Nacional do Desporto. 30 de maio de 2013. Consultado em 27 de julho de 2013
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Instituto do Desporto de Portugal
- Tese de Doutoramento em História - Francisco Pinheiro - Universidade de Évora - várias referências a Carlos Callixto
- Notícia Centenário da Morte