Carlos Fernando Ribeiro – Wikipédia, a enciclopédia livre

Carlos Fernando Ribeiro,

Barão de Grajaú

Vice-presidente da Província de Maranhão
Período Assumiu como presidente interino da provínciaː
  • 28 de março a 17 de maio de 1878
  • de 27 de maio a 24 de julho de 1880
  • de 6 de maio a 25 de setembro de 1883
  • de 2 de março a 18 de setembro de 1884
  • de 16 de maio a 23 de junho de 1885
  • de 30 de junho a 3 de agosto de 1889
Período Outros cargosː
  • secretário de Governo da Província do Amazonas (1857-1858)
  • vereador da Câmara de São Luís
  • deputado da Assembleia Provincial
  • deputado da Assembleia Geral
Dados pessoais
Nascimento 30 de outubro de 1845
Alcântara
Morte 11 de dezembro de 1889 (43 anos)
Esposa Ana Rosa Lamagnère Viana
Partido Liberal
Títulos nobiliárquicos
Barão de Grajaú 1884

Carlos Fernando Ribeiro, o Barão de Grajaú (Alcântara, 30 de outubro de 184511 de setembro de 1889[1]) foi um proprietário rural, jornalista e político brasileiro.[2]

Órfão de pai bastante cedo, foi educado pelo irmão mais velho, Antônio Onofre Ribeiro.[3]

Era formado em Direito na Faculdade de Olinda (1846); em Medicina em Filadélfia (1840), além de Agronomia no Yale College (1838).[3]

Ao retornar à terra natal, fundou o Engenho Jirijó, situado perto de Alcântara, sendo considerado um dos mais importantes estabelecimentos açucareiros da província.[4]

Ocupou a Secretaria da Presidência da Província na administração de Joaquim Franco de Sá (1846), sendo escolhido vice-presidente da província no ano seguinte.[5]

Foi secretário de Governo da Província do Amazonas (1857-1858), vereador da Câmara de São Luís, deputado da Assembleia Provincial e da Assembleia Geral.[5]

Foi diretor e redator dos jornais A Imprensa, A Moderação, e O Progresso, nas décadas de 1850 e 1860.[5]

Foi deputado provincial de 1863 a 1865 e, por quase quarenta anos, chefe do Partido Liberal no Maranhão.[5]

Em 1884, recebeu o título de Barão de Grajaú, por D. Pedro II.[5]

Foi vice-presidente da província do Maranhão, tendo exercido a presidência interinamente seis vezes, de 28 de março a 17 de maio de 1878, de 27 de maio a 24 de julho de 1880, de 6 de maio a 25 de setembro de 1883, de 2 de março a 18 de setembro de 1884, de 16 de maio a 23 de junho de 1885, e de 30 de junho a 3 de agosto de 1889.

Tinha grande rivalidade política com o Barão de São Bento, líder do Partido Conservador no Maranhão.[5]

Casou-se em 1853 com Ana Rosa Lamagnère Viana, com quem teve dois filhos: Carlos Fernando Viana Ribeiro e Francisca Isabel Viana Ribeiro. Sua esposa foi levada a julgamento pelo Tribunal do Júri (1877), fato que mobilizou a opinião pública ludovicense da época, em razão do homicídio do menino escravizado Innocêncio, de 11 anos de idade, vítima de castigos. Ana Rosa, no entanto, foi absolvida do caso que ficou conhecido como O Crime da Baronesa.[4]

Referências

Ligações externas

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Precedido por
Francisco Maria Correia de Sá e Benevides
Presidente da província do Maranhão
1878
Sucedido por
Graciliano Aristides do Prado Pimentel
Precedido por
Luís de Oliveira Lins de Vasconcelos
Presidente da província do Maranhão
1880
Sucedido por
Cincinnato Pinto da Silva
Precedido por
José Manuel de Freitas
Presidente da província do Maranhão
1883
Sucedido por
Ovídio João Paulo de Andrade
Precedido por
Ovídio João Paulo de Andrade
Presidente da província do Maranhão
1884
Sucedido por
José Leandro de Godói e Vasconcelos
Precedido por
José Leandro de Godói e Vasconcelos
Presidente da província do Maranhão
1885
Sucedido por
Antônio Tibúrcio Figueira
Precedido por
José Moreira Alves da Silva
Presidente da província do Maranhão
1889
Sucedido por
Pedro da Cunha Beltrão