Carlos Moreira – Wikipédia, a enciclopédia livre
Carlos Moreira (Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1869 — Rio de Janeiro, 7 de abril de 1946) foi um zoólogo que se destacou no estudo dos crustáceos (Crustacea) do Brasil.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Admitido como ajudante de desenhador em 1888 no Museu Nacional do Brasil, passando a preparador em 1889, a bibliotecário interino em 1894 e a naturalista-ajudante em 1895, após concurso público.[1] Destacou-se nas funções de naturalista-entomólogo do Museu Nacional, onde foi chefe do Laboratório de Entomologia, subdiretor da 1.ª Secção (Zoologia) em 1896 e director interino na gestão de Bruno Lobo (entre 1916 e 1918).
Estudou peixes, crustáceos e insectos, especialmente os espécimes de crustáceos recolhidos pela Comissão Rondon.[2] Editou a obra Entomologia Agrícola Brasileira (1921).
Deve-se ao seu trabalho a descrição de várias espécies, entre as quais:
- Talaus ribeiroi (Copepoda: Argulidae);[3]
- Trichodactylus parvus (Decapoda: Brachyura Trichodactylidae); [4]
- Metanephrops rubellus
Notas
- ↑ a b Hitoshi Nomura, "Centenário da fundação da Comissão Rondon (1907-2007) – Personagens, descobertas e produção bibliográfica". Cadernos de história da ciência, vol. 6, nº.1, São Paulo, jan./jul. 2010.
- ↑ Publicação nº 13, 21 pp.. Setembro de 1913.
- ↑ Mém. Soc. Zool. France, p. 147, 1912.
- ↑ Mém. Soc. Zool. France, p. 151, 1912.
Moreira é a abreviatura padrão de Carlos Moreira. Consultar a lista de abreviaturas do nome de zoólogos |