Carolin Emcke – Wikipédia, a enciclopédia livre
Carolin Emcke | |
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Carolin Emcke à la Foire du livre de Francfort en 2016. | |
Nascimento | 18 de agosto de 1967 (57 anos) Mülheim an der Ruhr |
Cidadania | Alemanha |
Progenitores |
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Alma mater | |
Ocupação | jornalista, escritora de não ficção, escritora, colunista, ativista LGBTQIAPN+ |
Distinções |
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Empregador(a) | Spiegel-Verlag, Die Zeit, Süddeutsche Zeitung, Universidade Yale |
Página oficial | |
https://carolin-emcke.de/ | |
Carolin Emcke (Mülheim an der Ruhr, 18 de agosto de 1967) é uma jornalista, escritora e filósofa alemã.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Completou os seus estudos universitários em filosofia, política e história na Universidade Johann Wolfgang Goethe, em Frankfurt, na London School of Economics e na Universidade de Harvard, tendo feito o doutoramento em filosofia em Frankfurt com Axel Honneth com a tese Kollektive Identitäten: sozialphilosophische Grundlagen.[2]
Escreve regularmente para o jornal Süddeutsche Zeitung e tem sido editora e repórter internacional para os jornais Die Zeit e Der Spiegel. Trabalhou como correspondente de guerra durante catorze anos e viajou para várias zonas de conflito como Colômbia, Kosovo, Iraque ou Afeganistão. Combina o seu trabalho jornalístico com a curadoria e apresentação dos ciclos de conversação "Streitraum" no teatro Schaubühne na Lehhniner Platz em Berlim e 'ABC der Demokratie' em Hanôver.[3]
Emcke ensinou teoria política e jornalismo em vários centros, incluindo a Universidade de Yale. O seu trabalho de denúncia da violência e dos direitos humanos valeu-lhe o Prémio de Paz dos Editores Alemães (2016), que é entregue no final da Feira do Livro de Frankfurt ou o Prémio Theodor Wolff atribuído pela Associação Alemã de Jornalistas (2008), entre outras distinções. É autora de vários livros, como Stumme Gewalt. Nachdenken über die RAF («Violência muda. Reflexõnes sobre a RAF».[3]
Contra o ódio, o seu ensaio mais conhecido e que foi best seller na Alemanha, trata de como o ódio «não é a expressão de um sentimento individual, não é espontâneo, é fabricado e exige certo marco ideológico», devendo ser alimentado.[1]
Referências
- ↑ a b Ana Carbajosa (24 de maio de 2017). «Carolin Emcke: "Ahora la gente exhibe con orgullo su rechazo a los extranjeros"». El País. Consultado em 26 de agosto de 2018
- ↑ «Carolin Emcke; "Nunca un momento histórico me había aterrado tanto"». grupoemedios.com. 7 de janeiro de 2018. Consultado em 26 de agosto de 2018. Cópia arquivada em 26 de agosto de 2018
- ↑ a b Centro de Cultura Contemporánea de Barcelona (ed.). «Carolin Emcke». Consultado em 26 de agosto de 2018