Casa Granado – Wikipédia, a enciclopédia livre
Granado Pharmácias | |
---|---|
Vitrine de uma loja Granado | |
Razão social | Casa Granado, Laboratórios, Farmácias e Drogarias S.A. |
Atividade | Farmacêutica |
Gênero | Empresa de capital fechado |
Fundação | 1870 (154 anos) |
Fundador(es) | José Antônio Coxito Granado |
Sede | Rio de Janeiro |
Área(s) servida(s) | |
Locais | |
Proprietário(s) | Christopher Freeman (65%) Puig (35%)[1][2] |
Presidente | Christopher Freeman Sissi Freeman[1] |
Produtos | Cosméticos, Perfumaria e cuidados pessoais |
Marcas | Granado Phebo |
Empresa-mãe | Grupo Granado | Phebo |
Valor de mercado | R$ 1,5 bilhão (2016) |
Ativos | R$ 597 milhões (2022)[3] |
Lucro | R$ 20.8 milhões (2022)[3] |
LAJIR | R$ 31.9 milhões (2022)[3] |
Faturamento | R$ 676 milhões (2022)[3] |
Website oficial | granado.com.br |
A Granado Pharmácias é uma empresa brasileira de produtos cosméticos, medicamentos e perfumaria, fundada em 1870.[4][1]
História
[editar | editar código-fonte]Primórdios
[editar | editar código-fonte]Em 1870, o português José Antônio Coxito Granado fundou na cidade do Rio de Janeiro a Botica de Barros Franco, que deu origem à empresa atual.[4][1]
Em seus primórdios, a pharmacia manipulava produtos com extratos vegetais de plantas, ervas e flores brasileiras, cultivadas no sítio do seu fundador, em Teresópolis (RJ). Além desses medicamentos, Coxito ainda importava produtos da Europa e adaptava suas fórmulas para os padrões e as necessidades dos brasileiros e daqueles que aqui moravam. A qualidade e eficácia desses produtos logo tornaram a farmácia uma das fornecedoras oficiais da Corte. Desta aproximação nasceu a amizade com Dom Pedro II que, em 1880, conferiu à Granado o título de Farmácia Oficial da Família Imperial Brasileira.[4]
Suas marcas mais famosas são o Polvilho Granado e os sabonetes de glicerina com base vegetal e glicerina 100% natural.
Atualidade
[editar | editar código-fonte]Em 2004, a Granado adquiriu a marca Phebo, fundada em 1930 e do mesmo ramo.[1] Com essa aquisição, a Granado passou a ter, além da fábrica no Rio de Janeiro, a fábrica de Belém do Pará, que continuou produzindo os produtos da marca Phebo e passou a fabricar os sabonetes Granado. Contudo o objetivo da empresa é manter a tradição da linha Phebo associando-a a sabonetes e perfumes enquanto a marca Granado é associada a linhas terapêuticas.[5]
Em outubro de 2016, a Granado fechou a venda de uma participação de 35% para a espanhola Puig, dona das marcas Carolina Herrera e Jean-Paul Gaultier, por R$ 500 milhões.[2] As conversas entre as duas empresas se estendiam desde janeiro. O controle da empresa vai continuar nas mãos de Christopher Freeman, que comprou a empresa em 1994 pela quantia de US$ 8 milhões.[1][6]
Almejando crescimento no mercado internacional, a Granado tem seus produtos vendidos na loja de departamentos Le Bon Marché, localizada em Paris, França,[7] Casa Pau-Brasil, localizada em Lisboa, Portugal; e na loja Isetan, localizada em Tóquio, Japão.[8]
Em 2017, a Granado inaugurou a sua primeira loja internacional em Paris, localizada na 21, rue Bonaparte, 6ème.[1][9] A rua é reconhecida pelas lojas de luxo e galerias de arte. Paralelamente à inauguração da loja, a empresa lançou uma loja online focada para o público europeu.[10] A loja entrega em todos os países da Europa. Além da loja na capital francesa, a Granado possui ainda lojas próprias em Portugal, na Inglaterra e na Bélgica.[11]
Em fevereiro de 2024, a Granado inaugurou sua primeira loja nos Estados Unidos, na cidade de Nova York.[12]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d e f g h «Vintage, bilionária e global». Exame. 14 de junho de 2023. Consultado em 26 de junho de 2023
- ↑ a b «Granado vende fatia de 35% para espanhola Puig por R$ 500 mi». Exame. 28 de setembro de 2016. Consultado em 19 de maio de 2017
- ↑ a b c d «Relatório e Demonstrações Financeiras 2022» (PDF). Valor. 27 de março de 2023. Consultado em 19 de abril de 2023
- ↑ a b c «Granado Pharmácias | Nossa história». Granado. Consultado em 19 de abril de 2023
- ↑ «Para conquistar novo público empresas reinventam marcas tradicionais»
- ↑ «Granado, a marca da vovó, agora é pop». Exame. 12 de março de 2016. Consultado em 19 de maio de 2017
- ↑ «Granado em loja de luxo em Paris atrai exportações | ABCFARMA». abcfarma.org.br. Consultado em 19 de maio de 2017
- ↑ «Olhar estrangeiro para o potencial das marcas brasileiras Granado e Phebo»
- ↑ «Granado inaugura sua primeira loja em Paris». Brazil Beauty News
- ↑ «GRANADO». www.granado.eu (em francês). Consultado em 16 de janeiro de 2018
- ↑ «'O europeu valoriza a marca e o apelo do Brasil', diz Sissi Freeman, principal executiva da Granado». O Globo. 20 de março de 2023. Consultado em 12 de março de 2024
- ↑ «Granado inaugura sua primeira loja nos Estados Unidos». Vogue. 3 de fevereiro de 2024. Consultado em 8 de março de 2024
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]