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Cesar Villela
Nome completo Cesar Gomes Villela
Nascimento 16 de maio de 1930
Rio de Janeiro
Morte 11 de dezembro de 2020 (90 anos)
Miguel Pereira
Nacionalidade brasileiro
Ocupação designer, pintor, cartunista, jornalista

Cesar Gomes Villela (Rio de Janeiro, 16 de maio de 1930 - Miguel Pereira, 11 de dezembro de 2020) foi um designer, pintor, cartunista e jornalista brasileiro.[1][2]

Nascido na cidade do Rio de Janeiro, Villela iniciou sua vida profissional trabalhando na década de 1950 como programador visual de capas de discos.[3] Em 1959, migra para a Elenco Records, gravadora responsável pela maioria dos artistas de Bossa nova.[4]

Chega de Saudade de João Gilberto, estilizado por Villela.

Foi responsável direto por fazer as capas de renomados cantores e artistas brasileiros dentre eles, Chega de Saudade de João Gilberto, “Baden Powell à Vontade”, “Vinícius & Odete Lara”, "O Amor, o Sorriso e a Flor", "The Composer of Desafinado, Plays", "A bossa nova de Roberto Menescal e seu conjunto", "Nara" e “Maysa”.[5] O design de Villela caracteriza-se devido seus poucos elementos visuais e muitas cores.[5][6]

Na década de 1960, foi um dos criadores da Keitz & Herndon produtora de filmes e comerciais localizada em Dallas, nos Estados Unidos.[7] De volta ao Rio, foi presidente Clube dos Diretores de Arte que em seu mandato lançou pela primeira vez o “Anuário de Arte Visual do Brasil”.[8]

Suas obras ainda ilustram o número inaugural do Design Journal do Art Center of Korea (1988) e os livros Brasília: Patrimônio Cultural da Humanidade (1988) e Paz (1989).[9]

César dedicou seus último anos a divulgação de sua arte, discussões sobre design, música e a Bossa nova.[10][11]

Foram exposições de César:[3][12]

  • 1956 - Canadá - Coletiva, no Royal Museum of Ontario
  • 1958 - Rio de Janeiro - Salão Nacional de Arte Publicitária - 1º lugar por cartaz realizado
  • 1967 - Rio de Janeiro - 4ª Exposição de Arte Visual do Brasil, no MAM/RJ
  • 1968 - Rio de Janeiro - 5ª Exposição de Arte Visual do Brasil, no Mercado de Arte
  • 1973 - Rio de Janeiro - Individual, na Galeria de Arte Copacabana Palace
  • 1974 - Nova York - Coletiva da Unicef
  • 1982 - Dallas - Ninth Annual Exhibition of Southwestern e Benjamin Gallery
  • 1985 - Dallas - Ninth Annual Exhibition of Southwestern e Benjamin Gallery
  • 1987 - Rio de Janeiro - Coletiva, na Galeria de Arte Ipanema
  • 1991 - Flórida - Coletiva, na Royal Palm Art Gallery
  • 1996 - Teresópolis - Coletiva, na Galeria Alhambre
  • 1995 - Rio de Janeiro - Cesar G. Villela em suas telas

Villela morreu em onze de dezembro de 2020, aos 90 anos.[13] O designer estava no município de Miguel Pereira, no interior do estado do Rio de Janeiro e deu entrada no hospital do município.[14] Villela faleceu devido a complicações de pneumonia.[15][16]

Referências

  1. Ferreira, Mauro (12 de dezembro de 2020). «Cesar G. Villela, criador da arte visual de discos de bossa nova, morre aos 90 anos». G1. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  2. «César Villela». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  3. a b Cultural, Instituto Itaú. «Cesar G. Villela». Enciclopédia Itaú Cultural. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  4. Preto, Marcus (14 de julho de 2011). «História da gravadora Elenco vira minissérie no Canal Brasil». Folha de S. Paulo. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  5. a b Montore, Marcello. «O design da bossa nova: visualidade sonora nas capas de Cesar Villela para a gravadora Elenco». Estudos em Design: 80-97 
  6. Castro, Ruy (19 de dezembro de 2020). «Opinião - Ruy Castro: O homem que criou aquelas capas». Folha de S.Paulo. Consultado em 28 de dezembro de 2020 
  7. «Morre César Villela, o designer da bossa nova, aos 90 anos». O Globo. 11 de dezembro de 2020. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  8. «Como César Villela, designer que morreu na sexta-feira, revolucionou as capas de discos no Brasil». O Globo. 12 de dezembro de 2020. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  9. «Cesar G. Villela - Cesar Gomes Villela - Biografia do Artista». Catálogo das Artes. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  10. «Como César Villela, designer que revolucionou as capas de discos no Brasil » Fundação Schmidt». Fundação Yedda & Augusto Frederico Schmidt. 21 de dezembro de 2020. Consultado em 6 de fevereiro de 2021 
  11. Lacerda, Lu (23 de fevereiro de 2018). «O grande encontro: César Villela, Ruy Castro e Roberto Menescal». Lu Lacerda. iG. Consultado em 6 de fevereiro de 2021 
  12. «César Villela sobre sua obra icônica: 'Foi sem querer querendo' // FFW». FFW. 11 de janeiro de 2012. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  13. Arthur, Búrigo (12 de dezembro de 2020). «Cesar Villela, designer de discos da bossa nova, morre aos 90 anos». Folha de S.Paulo. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  14. «Cesar Villela, designer de discos da bossa nova, morre aos 90 anos -». Paraná Portal. 12 de dezembro de 2020. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  15. Alves, Fernando (14 de dezembro de 2020). «Ouvindo as capas de César Villela». TSF Rádio Notícias. Consultado em 16 de dezembro de 2020 
  16. Faour, Rodrigo. «César Villela, o designer que revolucionou as capas de discos no Brasil». Yahoo. Consultado em 6 de fevereiro de 2021