Chiquinho do Acordeom – Wikipédia, a enciclopédia livre

Chiquinho do Acordeom
Chiquinho do Acordeom
Chiquinho com Garoto, Radamés Gnatalli e Billy Blanco em 1956
Nome completo Romeu Seibel
Nascimento 7 de novembro de 1928
Santa Cruz do Sul, Rio Grande do Sul
Morte 13 de fevereiro de 1993 (64 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileiro
Ocupação músico

Romeu Seibel, por pseudônimo Chiquinho do Acordeom (Santa Cruz do Sul, 7 de novembro de 1928Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 1993), foi um músico, compositor e arranjador brasileiro.

Proveniente duma família de descendentes de alemães,[1] Chiquinho aprendeu a tocar acordeon ainda em criança. Em 1950, fez suas primeiras gravações em disco. Fez parte do Trio Surdina a partir de 1952, com Fafá Lemos (violino) e Garoto (violão).[2]

Em 1953, passou a fazer parte da orquestra da Rádio Nacional. Neste mesmo ano, criou o grupo "Chiquinho e seu Conjunto", com o qual apresentou-se até a década de 1990 e gravou alguns discos e fez parte do "Sexteto de Radamés Gnattali", com o qual excursionou pela Europa em 1960. Entre 1963 e 1967 foi diretor musical da TV Excelsior e nas décadas de 80 e 90 gravou discos importantes como Sivuca & Chiquinho do Acordeon em 1984, ao lado de Sivuca, Chiquinho do Acordeom em 1989, e Retratos em 1991, ao lado de Raphael Rabello e da Orquestra de Cordas Brasileiras. De 1984 a 1989, trabalhou como arranjador e acordeonista em gravações de Luiz Gonzaga.

Em toda a carreira, acompanhou vários artistas brasileiros, entre eles Martinho da Vila, Carlos Lyra, Antonio Carlos e Jocafi, Maria Creuza, Rildo Hora,Nara Leão, Radamés Gnattali, Zé Menezes, Fagner, Marisa Gata Mansa, Raul Seixas, MPB-4, João Bosco, Elizeth Cardoso, Beth Carvalho, Edu Lobo, Francis Hime, Olívia Hime, Marina Lima, Rita Lee, Elba Ramalho, Ney Matogrosso, Raphael Rabello, Dominguinhos, Maria Bethânia, Clementina de Jesus, Jair Rodrigues e Luiz Bonfá.

  • Casca grossa/Sereno, 1950
  • Delicado/Brasileirinho, 1951
  • Canção de amor/Meu sonho é você, 1952
  • Ferro velho/Estranho, 1952
  • Delicioso/Retrato de Nazareth, 1952
  • Tristeza do Jeca/Tatu subiu no pau, 1953
  • Limelight/Est-ce ma faute, 1953
  • Talvez seja você/Ademir, 1954
  • Cerezo rosa/Violetas imperiais, 1954
  • O pequeno sapateiro/Charmaine, 1955
  • Nem eu/O que é que a baiana tem/O mar/Não tem solução, 1955
  • Fita amarela/Três apitos/Conversa de botequim/Com que roupa, 1955
  • Amor secreto/Contigo en la distancia/Verdad amarga/Una aventura mas, 1955
  • Na madrugada/Duas contas/Nós três/Canto Karabali, 1955
  • Sinceridad/Contigo/Angelitos negros/Canción del alma, 1955
  • Rio de Janeiro/Inquietação/Brasil moreno/No tabuleiro da baiana, 1955
  • Solidão/Smile, 1955
  • Um fio de esperança/Horas íntimas, 1955
  • O lenço do Chiquinho/Buliçoso, 1955
  • Il torrente/Canção da volta, 1956
  • Meu limão meu limoeiro/Rio/Favela/Terra seca, 1956
  • Sin ti/Oración Caribe/Babalu/Para que sufras, 1956
  • Felicidade/Joãozinho boa pinta, 1956
  • Vai haver barulho no "chateau"/Feitio de oração, 1956
  • Dora/João Valentão, 1956
  • Peixe vivo/Casinha pequenina, 1956
  • O relógio da vovó/Malagueña, 1956
  • Na madrugada/Com que roupa, 1956
  • Ninguém como tu/De amor em amor, 1956
  • Garotas de Portugal/Vous que passez sans me voir, 1957
  • With all my heart/Meu mundo caiu, 1958
  • Patrícia/Covarde, 1958
  • Vida de minha vida/A felicidade, 1959
  • Why wait/Trágica mentira, 1959
  • Sivuca e Chiquinho do Acordeon, 1984
  • Chiquinho do Acordeon, 1989
  • Retratos, 1991

Referências

  1. Severo, Paola (11 de agosto de 2021). «Chiquinho do Acordeon: músico santa-cruzense deixou sua marca na cultura brasileira». Gaz.com.br. Consultado em 12 de agosto de 2023 
  2. JOANNI, Edson. «Trivial do Trio Surdina». Consultado em 19 de setembro de 2010 [ligação inativa]

Ligações externas

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