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Classe Alaska

O USS Alaska, a primeira embarcação da classe
Visão geral  Estados Unidos
Operador(es) Marinha dos Estados Unidos
Construtor(es) New York Shipbuilding
Predecessora Classe Lexington
Período de construção 1941–1945
Em serviço 1944–1947
Planejados 6
Construídos 2
Cancelados 4
Características gerais
Tipo Cruzador de batalha
Deslocamento 34 803 t (carregado)
Comprimento 246,43 m
Boca 28 m
Calado 9,68 m
Maquinário 4 turbinas a vapor
8 caldeiras
Propulsão 4 hélices
- 150 000 cv (110 000 kW)
Velocidade 33 nós (61,1 km/h)
Autonomia 12 000 milhas náuticas a 15 nós
(22 000 km a 28 km/h)
Armamento 9 canhões de 305 mm
12 canhões de 127 mm
56 canhões de 40 mm
34 canhões de 20 mm
Blindagem Cinturão: 127 a 229 mm
Convés: 97 a 102 mm
Torres de artilharia: 127 a 330 mm
Barbetas: 279 a 330 mm
Torre de comando: 127 a 270 mm
Aeronaves 4 hidroaviões
Tripulação 1 517 a 2 251

A Classe Alaska foi uma classe de navios cruzadores de batalha, oficialmente designados "cruzadores grandes", operados pela Marinha dos Estados Unidos, composta pelo USS Alaska, USS Guam, USS Hawaii, USS Philippines, USS Puerto Rico e USS Samoa. Suas construções ocorreram nos estaleiros da New York Shipbuilding Corporation, porém apenas os dois primeiros foram finalizados.[1][2] A classe foi concebida no final da década de 1930 depois do desenvolvimento da alemã Classe Scharnhorst e dos rumores do japonês Projeto B-65.[3] O objetivo dos navios era servir como "matadores de cruzadores" capazes de caçar e destruir cruzadores pesados inimigos.[4]

Os cruzadores da Classe Alaska eram armados com uma bateria principal composta por nove canhões de 305 milímetros montados em três torres de artilharia triplas, duas na proa e uma na popa.[2] Eles tinham 246 metros de comprimento de fora a fora, uma boca de 28 metros, calado de pouco mais de nove metros e um deslocamento carregado que chegava a quase 35 mil toneladas.[5] Seus sistemas de propulsão eram compostos por oito caldeiras a óleo combustível que alimentavam quatro conjuntos de turbinas a vapor, que por sua vez giravam quatro hélices até uma velocidade máxima de 33 nós (61 quilômetros por hora).[2] Seus cinturões de blindagem tinham até 229 milímetros de espessura.[6]

Apenas o Alaska e o Guam tiveram suas construções finalizadas e serviram no último ano da Segunda Guerra Mundial, atuando principalmente em operações de bombardeamento de litoral e na escolta de porta-aviões. Eles retornaram para os Estados Unidos no final de 1945 e foram descomissionados em fevereiro de 1947.[7][8] Estudos foram realizados em 1958 para modernizá-los e coloca-los de volta em serviço, porém o custo foi considerado muito elevado,[9] assim foram enviados para desmontagem em 1960 e 1961.[7][8] A construção do Hawaii foi suspensa em 1947 e ele foi desmontado em 1959.[10] As obras do Philippines, Puerto Rico e Samoa foram canceladas antes de começarem.

Referências

  1. Garzke & Dulin 1976, pp. 185, 187, 190
  2. a b c Whitley 1995, p. 276
  3. Worth 2002, p. 305
  4. Garzke & Dulin 1976, pp. 24, 179
  5. Garzke & Dulin 1976, p. 184
  6. Garzke & Dulin 1976, p. 122
  7. a b «Alaska III (CB-1)». Dictionary of American Naval Fighting Ships. Naval History and Heritage Command. Consultado em 20 de maio de 2021 
  8. a b «Guam II (CB-2)». Dictionary of American Naval Fighting Ships. Naval History and Heritage Command. Consultado em 20 de maio de 2021 
  9. Garzke & Dulin 1976, p. 187
  10. «Hawaii (CB-3)». Dictionary of American Naval Fighting Ships. Naval History and Heritage Command. Consultado em 20 de maio de 2021 
  • Garzke, William H.; Dulin, Robert O. (1976). Battleships: United States Battleships in World War II. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 1-55750-174-2 
  • Whitley, M. J. (1995). Cruisers of World War Two: An International Encyclopedia. Annapolis: Naval Institute Press. ISBN 1-55750-141-6 
  • Worth, Richard (2002). Fleets of World War II. [S.l.]: Da Capo Press. ISBN 0-306-81116-2 

Ligações externas

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