Classe Shōkaku – Wikipédia, a enciclopédia livre
Classe Shōkaku | |
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O Shōkaku, a primeira embarcação da classe | |
Visão geral Japão | |
Operador(es) | Marinha Imperial Japonesa |
Construtor(es) | Arsenal Naval de Yokosuka Kawasaki |
Predecessora | Hiryū |
Sucessora | Classe Hiyō |
Período de construção | 1937–1941 |
Em serviço | 1941–1944 |
Construídos | 2 |
Características gerais | |
Tipo | Porta-aviões |
Deslocamento | 32 105 t (carregado) |
Comprimento | 257,5 m |
Boca | 29 m |
Calado | 9,32 m |
Propulsão | 4 hélices 4 turbinas a vapor 8 caldeiras |
Velocidade | 34,5 nós (63,9 km/h) |
Autonomia | 9 700 milhas náuticas a 18 nós (18 000 km a 33 km/h) |
Armamento | 16 canhões de 127 mm 36 a 96 canhões de 25 mm |
Blindagem | Cinturão: 46 a 165 mm Convés: 65 a 132 mm |
Aeronaves | 72 (+12 sobressalentes) |
Tripulação | 1 660 |
A Classe Shōkaku (翔鶴型?) foi uma classe de porta-aviões operados pela Marinha Imperial Japonesa, composta pelo Shōkaku e Zuikaku. Suas construções começaram em 1937 e 1938 no Arsenal Naval de Yokosuka e na Kawasaki, sendo lançados ao mar em 1939 e comissionados na frota em 1941.[1] Eles foram encomendados em 1937 e foram os primeiros porta-aviões japoneses construídos sem as limitações do Tratado Naval de Washington. O objetivo de projeto era construir embarcações superiores a suas contrapartes de outras marinhas, com capacidade elevada de aeronaves, bom armamento defensivo e alta velocidade. Os projetistas escolheram construir uma versão modificada do Hiryū.[2]
Os dois porta-aviões da Classe Shōkaku tinham um comprimento de fora a fora de 257 metros, boca de 29 metros, calado de nove metros e um deslocamento carregado de pouco mais de 32 mil toneladas.[3] Seus sistemas de propulsão eram compostos por oito caldeiras que alimentavam quatro turbinas a vapor, que por sua vez giravam quatro hélices até uma velocidade máxima de 34 nós (63 quilômetros por hora).[4] Os navios podiam carregar até 84 aeronaves, eram armados com uma bateria antiaérea formada por dezesseis canhões de 127 milímetros e 36 canhões de 25 milímetros e também possuíam um pequeno cinturão de blindagem que ficava entre 46 a 165 milímetros de espessura.[5]
Os navios participaram de praticamente todas as grandes operações navais japonesas na Segunda Guerra Mundial. No início do conflito, estiveram presentes no Ataque a Pearl Harbor, em um ataque contra o Oceano Índico e na Batalha do Mar de Coral; nesta última, o Shōkaku foi seriamente danificado e o Zuikaku perdeu a maioria de suas aeronaves, assim ambos ficaram de fora da Batalha de Midway. Depois disso participaram da Campanha de Guadalcanal e passaram a maior parte de 1943 navegando entre bases. O Shōkaku foi afundado em junho de 1944 depois de ser torpedeado na Batalha do Mar das Filipinas, enquanto o Zuikaku foi afundado em outubro na Batalha do Golfo de Leyte.[6][7]
Referências
- ↑ Jentschura, Jung & Mickel 1977, p. 51
- ↑ Lengerer 2014, pp. 90–91
- ↑ Lengerer 2014, pp. 93, 107
- ↑ Lengerer 2014, pp. 102–104
- ↑ «Shokaku-class Aircraft Carrier». Combined Fleet. Consultado em 20 de agosto de 2021
- ↑ Tully, Anthony P. (30 de julho de 2010). «IJN Shokaku: Tabular Record of Movement». Combined Fleet. Consultado em 20 de agosto de 2021
- ↑ Tully, Anthony P. (setembro de 2010). «IJN Zuikaku ("Happy Crane"): Tabular Record of Movement». Combined Fleet. Consultado em 20 de agosto de 2021
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Jentschura, Hansgeorg; Jung, Dieter; Mickel, Peter (1977). Warships of the Imperial Japanese Navy, 1869–1945. Annapolis: United States Naval Institute. ISBN 0-87021-893-X
- Lengerer, Hans (2014). «The Aircraft Carriers of the Shōkaku Class». In: Jordan, John. Warship 2015. Londres: Conway. ISBN 978-1-84486-276-4
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Media relacionados com Classe Shōkaku no Wikimedia Commons