Clisura – Wikipédia, a enciclopédia livre
Clisura[1] (em grego: κλεισούρα; romaniz.: Kleisoura, "gabinete, desfiladeiro"; plural kleisourai) era um termo usado no Império Bizantino para designar uma passagem de montanha fortificada e o distrito militar que a guarnecia. No final do século VII passou a designar distritos fronteiriços mais extensos, principalmente na fronteira oriental do Império com os Califados Omíada e Abássida, ao longo da linha das montanhas do Tauro e Antitauro. A ocidente, só Estrimão foi inicialmente chamado clisura.[2][3]
Um clisura ou clisurarquia (kleisourarchia) era um comando autónomo, menor que um tema, comandado por um clisurarca (em grego: κλεισουράρχης; romaniz.: kleisourarches). A maioria dos clisuras acabaram por ser promovidos aos temas e o termo caiu em desuso a partir do século X. No final da era bizantina, o termo drungo tinha um significado similar. O equivalente dos clisuras nos territórios muçulmanos da Cilícia e da Mesopotâmia eram os al-'Awasim.[2][3]
Notas e referências
[editar | editar código-fonte]- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Kleisoura (Byzantine district)», especificamente desta versão.
- ↑ Ostrogorsky, E. (1984). Historia del Estado Bizantino. [S.l.]: Ediciones AKAL. p. 214. ISBN 8473396901
- ↑ a b Glykatzi-Ahrweiler, Hélène (1960). «Recherches sur l'administration de l'empire byzantin aux IX-XIème siècles». Bulletin de correspondance hellénique (em francês). 84 1 ed. p. 1–111. doi:10.3406/bch.1960.1551
- ↑ a b Kazhdan, Alexander Petrovich (1991). The Oxford Dictionary of Byzantium. New York, New York and Oxford, United Kingdom: Oxford University Press. p. 1132. ISBN 978-0-19-504652-6