Ardósia – Wikipédia, a enciclopédia livre
A ardósia é uma rocha metamórfica sílico-argilosa formada pela transformação da argila sob pressão e temperatura, endurecida em finas lamelas. De baixo grau metamórfico, a ardósia é formada sob as menores pressões e temperaturas dentre as rochas metamórficas.
A ardósia pode ser transformada em soletos, porque tem duas linhas de folhabilidade: clivagem e grão. Isto torna possível que se divida em finas folhas. Coberturas sintéticas e manufaturadas podem, inicialmente, ser mais baratas no acto da colocação, mas os soletos de ardósia durarão muitos e muitos anos, fazendo deste material uma escolha de futuro mais econômica. A ardósia é uma rocha metamórfica. Outras aplicações da ardósia: pavimentos, fachadas, tampos de laboratórios, e em decorações interiores e exteriores. Folhas finas de ardósia preta ou cinza escuro eram o material mais usado na produção de quadros negros, ou lousa. Hoje em dia, com o surgimento de materiais mais adequados, a ardósia deixou de ser usada para esse propósito.
Algumas das mais finas ardósias do mundo têm origem em Campo (Valongo) em Portugal, Pequim na China, Escócia, Slate Valley em Vermont e Nova York nos Estados Unidos.
Ardósia no Brasil
[editar | editar código-fonte]O estado de Minas Gerais responde por 95% da produção de ardósia do Brasil.[1] As áreas de extração e beneficiamento de ardósias de Minas Gerais estão situadas nos municípios de Caetanópolis, Curvelo, Felixlândia, Leandro Ferreira, Martinho Campos, Papagaios, Paraopeba e Pompéu. O Brasil é o segundo maior produtor e consumidor mundial.[2] Em 2007, contava com 25 pedreiras e cerca de 200 indústrias de beneficiamento, que geravam cerca de cinco mil empregos diretos e mais de cinco mil indiretos.