Coisa de Mulher – Wikipédia, a enciclopédia livre

Coisa de Mulher
Coisa de Mulher
 Brasil
2005 •  cor •  100 min 
Género comédia
Direção Eliana Fonseca
Roteiro Eliana Fonseca
Cláudia Ventura
Lucília Assis
Suzana Abranches
Carmen Frenzel
Idioma português

Coisa de Mulher é um filme brasileiro do gênero comédia lançado em 2005. Tem direção e roteiro de Eliana Fonseca, com a participação das integrantes do grupo Grelo Falante, sendo uma coprodução da Warner Brasil, Diler & Associados e SBT Filmes.

Murilo é um escritor que está passando por uma fase difícil, escrevendo uma coluna numa revista feminina sob o pseudônimo de Cassandra. Ao se mudar para um novo prédio, ele conhece cinco amigas: Catarina, Mônica, Mayara, Dora e Graça, e descobre que, com elas, tem em mãos uma fonte inesgotável de inspiração.

Ator/Atriz Personagem
Evandro Mesquita Murilo
Adriane Galisteu Mayara
Carmen Frenzel Dora
Cláudia Ventura Graça
Lucília de Assis Catarina
Suzana Abranches Mônica
Hebe Camargo lsabela
Eliana Fonseca Loreta
Cacá Carvalho Décio
Daniel Boaventura Isaac
Gustavo Ottoni Dr. Leonardo
Marcelo Cavalcanti Toninho
Viétia Zangrandi Darci
Alexandre Monteiro Oswaldo
Renata Fronzi D. Yolanda
Thaiane Maciel Bebel
Felipe Wagner Saul
Vilma Melo Lia
Vanessa Goulart Solange
Analu Prestes Mãe de Mônica
Alexandre da Costa Médico
Juan Alba Advogado de Dora
Dayse Pozzato Mulher grávida
Josie Antello Professora
Leonardo Netto Repórter
Nedira Campos Repórter
Orã Figueiredo Cobrador do ônibus
Rodrigo Villas Fotógrafo da redação

Em fevereiro de 2005, o SBT anunciou a criação da marca SBT Filmes, com uma associação entre a Warner Bros. e a Diler & Associados.[1][2] Seu primeiro filme, Coisa de Mulher, trouxe Adriane Galisteu, então contratada da emissora.[1] Outro nome escalado foi o de Hebe Camargo.[3]

Coisa de Mulher marcou o retorno do Grupo Silvio Santos ao mercado cinematográfico. Em 1976, a empresa Estúdios Silvio Santos produziu o longa Ninguém Segura Essas Mulheres.[4]

Estreia e recepção

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O filme chegou ao circuito nacional no dia 2 de setembro de 2005.[5] Ao falar sobre o longa, Adriane Galisteu pediu para os críticos "pegarem leve", pois era "apenas uma atriz iniciante".[5]

A recepção crítica do filme, em geral, foi negativa. O Correio Braziliense disse que o cinema brasileiro tem bons e maus produtos, e que Coisa de Mulher "encaixa-se na segunda categoria". Para a publicação, Adriane Galisteu "está péssima e as piadas retrocedem o universo feminino".[6]

Já a Folha de S. Paulo afirma que o longa aposta no "humor fácil". Para a publicação, o filme segue o estilo dos programas de humor da televisão aberta, apostando nos estereótipos.[7]

Rubens Ewald Filho, para o portal UOL, disse que não tem simpatia pelo grupo chamado Grelo Falante e que no longa "toda frase contém uma besteira que supostamente tem alguma graça".[4] Para o crítico, "o mau gosto impera em tudo" em Coisa de Mulher.[4] Rubens disse que considera Adriane Galisteu talentosa, mas sem combinar com as outras atrizes do filme. O jornalista conclui que o filme "é uma tentativa equivocada de penetrar no universo de Sex and the City".[4]

Em 2020, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) reprovou as contas do filme Coisa de Mulher, pedindo para que os produtores devolvam à União o valor disponibilizado a partir de 2004, com multa de 50% do valor do débito atualizado.[8]

Referências

  1. a b «Tirando filmes do baú». Jornal do Brasil. 13 de fevereiro de 2005 
  2. «TV e cinema: uma realidade - Diário do Grande ABC - Notícias e informações do Grande ABC: cultura & lazer». Jornal Diário do Grande ABC. 17 de fevereiro de 2005. Consultado em 23 de fevereiro de 2024 
  3. «Baú de películas». Correio Braziliense. 27 de fevereiro de 2005 
  4. a b c d «Coisa de Mulher - DVDs - UOL Cinema». cinema.uol.com.br. Consultado em 23 de fevereiro de 2024 
  5. a b «Estréia "Coisa de Mulher", com Adriane Galisteu». Estadão. Consultado em 23 de fevereiro de 2024 
  6. «Universos desiguais». Correio Braziliense. 2 de setembro de 2005 
  7. «Folha de S.Paulo - Crítica: "Coisa de Mulher" segue fórmula da TV - 02/09/2005». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 23 de fevereiro de 2024 
  8. Medeiros, Jotabê (2 de janeiro de 2021). «Ancine rejeita contas de produtora recordista de bilheteria - Farofafá Ancine». Farofafá. Consultado em 23 de fevereiro de 2024 
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