Complexo de Israel – Wikipédia, a enciclopédia livre
O Complexo de Israel é o agrupamento de favelas mais ou menos correspondentes aos bairros de Parada de Lucas, Vigário Geral, Cidade Alta e comunidades vizinhas. Atualmente sob comando do Terceiro Comando Puro, por seu chefe, o traficante Álvaro Malaquias Santa Rosa, as comunidades do Complexo de Israel tornaram-se célebres pela implementação de um fundamentalismo evangélico, foram erguidas bandeiras de Israel e estampadas estrelas de Davi nos muros, símbolo maior do judaísmo, em diversos pontos.[1][2] Malaquias impôs uma perseguição a praticantes de religiões afro-brasileiras levada a cabo pelos integrantes da facção.[3] Há relatos, igualmente, de embaraço ao culto católico na comunidade, embora em grau menor que o executado contra aquele grupo religioso.[4]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Saiba quem é o traficante Peixão, chefe do Complexo de Israel que mistura assistencialismo com violência». G1. 31 de outubro de 2021. Consultado em 15 de março de 2023
- ↑ Gil Alessi (27 de março de 2021). «A ascensão do 'narcopentecostalismo' no Rio de Janeiro». El País. Consultado em 8 de junho de 2021
- ↑ Cunha 2024, p. online.
- ↑ Coelho, Henrique (14 de julho de 2024). «Traficante Peixão já foi condenado pela Justiça por suspeita de ordenar destruição de terreiros no RJ». G1. Consultado em 25 de julho de 2024
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Cunha, C. V. (2024). «A criação do Complexo de Israel e sua relação com o crescimento do pentecostalismo em periferias – Rio de Janeiro, Brasil». Anuário Antropológico. 17 (1). doi:10.4000/11nfz