Confederação Brasileira de Judô – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Lema | "Preparados para Vencer" |
Tipo | Confederação oficial filiada regulamentadora de esporte |
Fundação | 18 de março de 1969 (55 anos) |
Sede | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro |
Línguas oficiais | Português |
Filiação | Federação Internacional de Judô |
Presidente | Silvio Acácio Borges |
Sítio oficial | www.cbj.com.br |
A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) é a entidade máxima responsável pelo judô em alcance nacional no Brasil. Fundada em 18 de março de 1969, só viria a ser reconhecida pelo Comitê Olímpico do Brasil três anos mais tarde, em 1972.[1] Atualmente, a CBJ é responsável pela convocação dos atletas brasileiros que representam a seleção em campeonatos Continentais, Mundiais e nos Jogos Olímpicos.
História
[editar | editar código-fonte]A Confederação Brasileira de Judô foi fundada em 18 de março de 1969. Antes da CBJ administrar o judô brasileiro, porém, algumas entidades o fizeram. Em 1933, a Ju-kendo-Renmei[1] foi a primeira entidade a administrar o judô no país, ficando restrita ao Estado de São Paulo. Em 1937, está mesma entidade passa a administrar o Paraná também. Durante as décadas de 1940, 1950, e 1960, o judô brasileiro passou a ser organizado pela Confederação Brasileira Pugilismo.[2]
Com o surgimento da União Pan-Americana de Judô em 1952, a organização do primeiro Campeonato Brasileiro de Judô em 1954 (regido pela Confederação Brasileira Pugilismo[3]), o surgimento das primeiras federações estaduais de judô (como a Federação Paulista de Judô em 1958), e a introdução do judô nos Jogos Pan-Americanos de São Paulo 1963 e nas Olimpíadas de Tóquio 1964, onde o brasileiro Lhofei Shiozawa foi o único representante do país na modalidade - terminando em quinto lugar -, ficou clara a necessidade de uma entidade nacional para administrar o esporte no país. Mesmo fundada em 1969, a CBJ só seria reconhecida oficialmente pelo Comitê Olímpico Brasileiro em 22 de fevereiro de 1972, na gestão do presidente Augusto de Oliveira Cordeiro.
Conquistas por Equipes
[editar | editar código-fonte]Desde que disputa competições por equipe, a CBJ, representando o Brasil, conquistou alguns feitos importantes[4]:
Copa do Mundo por Equipes Masculino: 1988, 2007, 2010, 2011
Copa do Mundo por Equipes Feminino: 2013
Copa do Mundo por Equipes Masculino: 2008, 2012
Copa do Mundo por Equipes Feminino: 2012
Campeonatos Mundiais Individuais
[editar | editar código-fonte]Mundial Sênior
[editar | editar código-fonte]Os judocas brasileiros sempre se destacaram em campeonatos mundiais individuais. Seja no sênior (a principal categoria do Judô), seja nas bases, o Brasil é tido sempre como equipe com judocas capazes de brigarem por medalhas. Segue abaixo os campeões e vice-campeões mundiais sênior do país na modalidade[4]
- João Derly: 2005, 2007
- Tiago Camilo: 2007
- Luciano Correa: 2007
- Rafaela Silva: 2013
- Mayra Aguiar: 2014
- Aurélio Miguel: 1993, 1997
- Mayra Aguiar: 2010
- Leandro Guilheiro: 2010
- Leandro Cunha: 2010, 2011
- Rafaela Silva: 2011
- Érika Miranda: 2013
- Maria Suelen Altheman: 2013, 2014
- Rafael Silva: 2013
Outros mundiais
[editar | editar código-fonte]Além das medalhas do Mundial Sênior, o Brasil possui medalhas nos seguintes mundiais:
- Mundial Junior: 59 medalhas - 12 ouros / 17 pratas / 30 bronzes
- Mundial Juvenil: 10 medalhas - 2 ouros / 2 pratas / 6 bronzes
Medalhistas olímpicos
[editar | editar código-fonte]O judô é o esporte individual que mais medalhas olímpicas deu ao Brasil[5], sendo 24 no total. Essas medalhas influenciam diretamente na popularidade do esporte no país[6]. Segue a lista dos medalhistas[7]:
- MUNIQUE 1972
Chiaki Ishii, Ashikaga, (naturalizado)
- LOS ANGELES 1984
Douglas Vieira, Londrina,
Walter Carmona, São Paulo,
Luiz Onmura, São Paulo,
- SEUL 1988
Aurélio Miguel, São Paulo,
- BARCELONA 1992
Rogério Sampaio, Santos,
- ATLANTA 1996
Aurélio Miguel, São Paulo,
Henrique Guimarães, São Paulo,
- SYDNEY 2000
Tiago Camilo, Tupã,
Carlos Honorato São Paulo,
- ATENAS 2004
Leandro Guilheiro, Suzano,
Flavio Canto, Oxford, (naturalizado)
- BEIJING 2008
Ketleyn Quadros, Brasília,
Leandro Guilheiro, Suzano,
Tiago Camilo, Tupã,
- LONDRES 2012
Sarah Menezes, Teresina,
Felipe Kitadai, São Paulo,
Mayra Aguiar, Porto Alegre,
Rafael Silva, Campo Grande,
- RIO 2016
Rafaela Silva, Rio de Janeiro,
Mayra Aguiar, Porto Alegre,
Rafael Silva, Campo Grande,
- TOKYO 2020
Daniel Cargnin, Porto Alegre,
Mayra Aguiar, Porto Alegre,
Outras conquistas
[editar | editar código-fonte]O sucesso do judô brasileiro se repete em outros eventos multiesportivos, acumulando o Brasil medalhas nos:
- Jogos Paralímpicos: 18 medalhas - 4 ouros / 5 pratas / 9 bronzes
- Jogos Pan-americanos: 97 medalhas - 25 ouros / 29 pratas / 43 bronzes
- Jogos Olímpicos da Juventude: 4 medalhas - 1 ouros / 2 pratas / 9 bronzes
Curiosidades sobre as medalhas olímpicas
[editar | editar código-fonte]- Mayra Aguiar é a atleta com mais medalhas olímpicas na história do judô brasileiro: ao todo, ela tem 3 medalhas, sendo todas de bronze, conquistadas nas edições de Londres 2012, Rio 2016 e Tokyo 2020[8][9].
- Aurélio Miguel e Tiago Camilo são os únicos atletas do judô brasileiro, a terem duas medalhas olímpicas de cores diferentes: Aurélio foi ouro em Seoul 1988 e bronze em Atlanta 1996; enquanto Camilo foi prata em Sydney 2000 e bronze em Beijing 2008.
- Leandro Guilheiro e Rafael Silva também possuem duas medalhas olímpicas, porém, ambos conquistaram apenas o bronze. Guilheiro foi medalhista em Atentas 2004 e Beijing 2008; enquanto Silva foi bronze na Londres 2012 e Rio 2016.
- Dois judocas medalhistas olímpicos pelo Brasil, nasceram no exterior, são eles: Chiaki Ishii, que nasceu em Ashikaga, no Japão; e Flavio Canto, que nasceu em Oxford, na Inglaterra.
- As 24 medalhas olímpicas do Brasil, na modalidade, estão divididas da seguinte forma: 12 foram conquistas por atletas paulistas; 4 por atletas gaúchos; 2 por um atleta sul-mato-grossense; 2 por atletas naturalizados; 1 por um atleta paranaense; 1 por uma atleta piauiense; 1 por uma atleta brasiliense e 1 por uma atleta carioca.
- Douglas Vieira foi o primeiro judoca brasileiro a disputar uma final olímpica da modalidade..
- Ketleyn Quadros foi a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha olímpica em esportes individuais, em toda história do país nos Jogos.
- Sarah Menezes se tornou a primeira mulher campeã olímpica do judô brasileiro.
Presidentes
[editar | editar código-fonte]Segue a lista dos Presidentes da CBJ[10], que atualmente ocupam o mandato por 4 anos:
- 1969-1979 - Augusto de Oliveira Cordeiro
- 1980-1981 - Miguel Martins Fernandez
- 1982-1984 - Sérgio Adib Bahi
- 1985-1990 - Joaquim Mamede de Carvalho e Silva
- 1991-2000 - Joaquim Mamede de Carvalho e Silva Júnior
- 2001-2017 - Paulo Wanderley Teixeira
- 2017-Atual - Silvio Acácio Borges[11]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b «CBJ | História do Judô». CBJ | Brasil
- ↑ «FPJ - Federação Paulista de Judô | Evolução Cronológica do Judô». www.fpj.com.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2017
- ↑ http://www.fpj.com.br/evolucao-cronologica-do-judo/
- ↑ a b http://www.cbj.com.br/galeria_de_campeoes/
- ↑ «CBJ - Judô Olímpico». www.cbj.com.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2017
- ↑ «O judô no Brasil e nossos medalhistas - Judô - Reportagem - LivrEsportes - Revista Digital de Esportes». www.livresportes.com.br. Consultado em 20 de fevereiro de 2017
- ↑ «CBJ | Galeria de Campeões». CBJ | Brasil
- ↑ https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2021/07/29/mayra-aguiar-bronze-repercussao.ghtml
- ↑ https://ge.globo.com/olimpiadas/noticia/mayra-aguiar-faz-historia-e-e-bronze-nas-olimpiadas-de-toquio.ghtml
- ↑ http://www.cbj.com.br/historia_do_judo/
- ↑ «CPJ». panamjudo.org. Consultado em 12 de julho de 2024