Consciência infeliz – Wikipédia, a enciclopédia livre
A consciência infeliz é um conceito central do pensamento hegeliano, que dá fundamento à tarefa de reparar a cisão histórica entre o finito e o infinito, o sensível e o suprassensível, o mutável e o imutável. Conforme Hegel, esse esforço se evidencia por meio da Consciência Infeliz, que propicia uma árdua busca do espírito pelo reconhecimento histórico racional de si mesmo, em sua liberdade.[1] [2]
Segundo Jesus Vasquez Torres, “enquanto herdeira do pensamento estoico e cético, a Consciência Infeliz aparece como consciência contraditória, curvada sobre si mesma e sempre dolorida. Além de efetivar um movimento de negação para com o mundo do aquém e tudo o que lhe diz respeito, busca se libertar da dor que é ser portadora desta contradição que surge justamente daquela sua atitude negativa”.[3]
Referências
- ↑ Lincoln Menezes de França (2013). «Estética e Consciência infeliz na filosofia hegeliana» (PDF). Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). Consultado em 19 de junho de 2020
- ↑ A. E. Machado (junho de 2009). «Sobre a Atividade da Consciência Infeliz na Fenomenologia do Espírito de Hegel». BRevista Eletrônica Estudos Hegelianos Ano 6, nº 10. Consultado em 19 de junho de 2020
- ↑ Jesus Vasquez Torres (jan 2001). «A Consciência infeliz em Hegel» (PDF). BÁgora Filosófica, PUC-Rio. Consultado em 19 de junho de 2020