Crescimento (biologia) – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Todos os seres vivos aumentam de tamanho desde o seu nascimento até atingirem as dimensões máximas características de cada espécie, que dependem igualmente das condições ambientais. É a esse processo de aumento natural de tamanho que se chama crescimento individual.[1]
Em ecologia chama-se crescimento populacional ao aumento do número de indivíduos de uma espécie que vivem em determinado ecótopo. Este processo é estudado pela dinâmica das populações. Além de todas as transformações do indivíduo durante a sua vida.
Crescimento individual
[editar | editar código-fonte]Qualquer célula viva aumenta de tamanho, por absorção e metabolização de nutrientes, desde o momento em que separa da sua célula-irmã até atingir um tamanho a partir do qual a célula, ou se divide para dar origem a duas células-filhas (ver ciclo celular), ou exerce a sua função específica (no caso de ser uma célula diferenciada) até ao momento da sua morte.[1]
Os seres vivos multicelulares aumentam de tamanho por divisão celular nos seus tecidos e também por crescimento individual das suas células.[1]
Aumento da massa corpórea, pela multiplicação celular (hiperplasia) e aumento do volume celular (hipertrofia), que pode ser identificada em unidade tais como g/dia, g/mês, kg/mês, kg/ano, cm/mês, cm/ano, isto é, aumento da "unidade de massa" em determinada "unidade de tempo".
O crescimento infantil é normalmente medido por três parâmetros: altura; peso e perímetro cefálico. Todos este parâmetros encontram-se tabelados sendo definidos por curvas de probabilidade estatística chamadas percentis, correspondendo o percentil 50 ao crescimento normal. Para Portugal, a tabela de crescimento para meninas até aos 24 meses é a seguinte: [1].
Peso corporal médio das crianças, desde o nascimento até os 18 anos de idade [2]
Crescimento das plantas
[editar | editar código-fonte]As "plantas" multicelulares, incluindo as plantas verdes, os fungos e as algas, têm a facilidade de aumentarem o volume do seu corpo ou "cormo" por simples divisão celular dos seus tecidos.
Crescimento das plantas vasculares
[editar | editar código-fonte]As plantas vasculares - plantas verdes com órgãos diferenciados, que incluem as espermatófitas (as plantas que produzem sementes) e as pteridófitas - apresentam dois tipos de crescimento:
- Crescimento primário, baseado no meristema apical, que promove o crescimento linear do caule e da raiz, e na formação de gomos, que dão origem aos ramos e folhas; e
- Crescimento secundário, promovido pelo câmbio vascular, que dá origem à madeira, e pelo câmbio cortical, que dá origem ao córtex, ou seja, a "casca" das plantas lenhosas.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c «Growth | biology». Encyclopedia Britannica (em inglês)