Crise de desarmamento do Iraque – Wikipédia, a enciclopédia livre
A crise do desarmamento iraquiano foi reivindicada como uma das principais questões que levaram à invasão multinacional do Iraque em 20 de março de 2003.
Desde a década de 1980, o Iraque foi amplamente assumido como tendo produzido e executado extensivamente os programas de armas biológicas, químicas e nucleares. O Iraque fez uso extensivo de armas químicas durante a Guerra Irã-Iraque na década de 1980, inclusive contra sua própria população curda. A França e a União Soviética ajudaram o Iraque no desenvolvimento de seu programa nuclear, mas sua principal instalação foi destruída por Israel em 1981 em um ataque aéreo surpresa.[1][2][3][4][5][6]
Após a Guerra do Golfo em 1990, a Comissão Especial das Nações Unidas localizou e destruiu grandes quantidades de armas químicas iraquianas e equipamentos e materiais relacionados com diferentes graus de cooperação e obstrução iraquiana, mas a cooperação iraquiana mais tarde diminuiu em 1998. A questão do desarmamento permaneceu tensa durante toda a década de 1990, com os EUA na ONU, exigindo repetidamente que o Iraque permitisse que equipes de inspeção chegassem às suas instalações. Essas crises atingiram seu clímax em 2002-2003, quando o presidente dos EUA, George W. Bush, exigiu o fim completo do que ele alegava ser a produção iraquiana de armas de destruição em massa, e argumentou com o presidente iraquiano Saddam Hussein para cumprir as resoluções da ONU exigindo que os inspetores de armas da ONU tivessem acesso irrestrito a áreas que esses inspetores pensavam que poderiam ter instalações de produção de armas.[1][2][3][4][5][6]
Desde a Guerra do Golfo, em 1991, o Iraque foi impedido pela Organização das Nações Unidas (ONU) de desenvolver ou possuir tais armas. Também foi necessário permitir inspeções para confirmar o cumprimento iraquiano. Bush apoiou repetidamente as exigências de inspeção irrestrita e desarmamento com ameaças de invasão. Em 20 de março de 2003, uma aliança multinacional contendo as forças armadas dos Estados Unidos e do Reino Unido lançou uma invasão do Iraque. Após a retirada das tropas americanas do Iraque em 2011, uma série de iniciativas de paz iraquianas fracassadas foram reveladas.[1][2][3][4][5][6]
Referências
- ↑ a b c «What Happened to Saddam's Weapons of Mass Destruction? | Arms Control Association». www.armscontrol.org. Consultado em 12 de novembro de 2023
- ↑ a b c «Blix: Inspectors 'need months'» (em inglês). 7 de março de 2003. Consultado em 12 de novembro de 2023
- ↑ a b c «Polls find Europeans oppose Iraq war» (em inglês). 11 de fevereiro de 2003. Consultado em 12 de novembro de 2023
- ↑ a b c «President Bush Outlines Iraqi Threat». georgewbush-whitehouse.archives.gov. Consultado em 12 de novembro de 2023
- ↑ a b c «President Bush Addresses the Nation». georgewbush-whitehouse.archives.gov. Consultado em 12 de novembro de 2023
- ↑ a b c «International Law - War in Iraq - United Nations - Iraq». www.worldpress.org. Consultado em 12 de novembro de 2023
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- UK Attorney General's Iraq response - BBC News
- Blair - "We are ready to act on Iraq" - BBC News
- Bully Bush - Slate Magazine
- Iraq's Weapons of Mass Destruction: A Net Assessment - International Institute for Strategic Studies
- News & Analysis: Iraq - World Socialist Web Site
- Rice makes case against Iraq to Britain - Washington Times
- The Thirty Year Itch Arquivado em 2003-10-04 no Wayback Machine - Mother Jones
- When Will Americans Come? - Wall Street Journal
- Who Armed Iraq? - San Francisco Chronicle
- Examines Reasons for War - American Liberty Foundation
- Law unto themselves - Guardian