Crise financeira – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Não confundir com Crise econômica.
Alemanha durante a Grande Depressão.

O termo crise financeira é aplicado a uma variedade de situações nas quais instituições ou ativos financeiros se desvalorizam repentinamente.

No século XIX e no início do século XX, muitas crises financeiras estiveram associadas a corridas aos bancos, durante períodos de recessão. Outras se caracterizaram pelo estouro de uma bolha financeira e pela quebra do mercado de ações ou por ataques especulativos à moeda de um país ou quando um país suspende o pagamento de sua dívida.[1][2]

Há várias teorias acerca do desenvolvimento das crises financeiras e como evitá-las. Entretanto, não há consenso entre os economistas. As crises continuam a ocorrer por todo o mundo e parecem se produzir com certa regularidade, podendo ser inerentes ao funcionamento da economia capitalista.

Nos dias atuais, a Crise econômica de 2008, que atingiu a economia de todo o planeta, é a mais forte desde a Crise de 1929.

Crise climática

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Evidências recentes sugerem que a crise climática tem um impacto significativo no crescimento econômico e em vários elementos produtivos das economias modernas.[3][4][5][6] Pesquisas indicam que as mudanças climáticas estão aumentando a frequência das crises bancárias.[7] O resgate de bancos insolventes causa uma carga fiscal adicional de cerca de 5 a 15% do produto interno bruto por ano e aumenta a proporção da dívida pública em relação ao produto interno bruto em um fator de 2.[7] Estima-se que cerca de 20% desses efeitos possam ser atribuídos à deterioração dos balanços bancários, nos quais a mudança climática é a causa.[7] As conseqüências das mudanças climáticas são subestimadas se o sistema financeiro não for analisado por meio de uma avaliação climática e econômica integrada.[7]

Cronologia de algumas crises (desde 1980)

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Referências

  1. Charles P. Kindleberger (2005), Manias, Panics, and Crashes: A History of Financial Crises.
  2. Luc Laeven and Fabian Valencia (2008), 'Systemic banking crises: a new database'. International Monetary Fund Working Paper 08/224.
  3. Auffhammer, M. Quantifying economic damages from climate change. J. Econ. Perspect. 32, 33–52 (2018).
  4. Burke, M., Hsiang, S. M. & Miguel, E. Global non-linear effect of temperature on economic production. Nature 527, 235–239 (2015).
  5. Carleton, T. A. & Hsiang, S. M. Social and economic impacts of climate. Science 353, aad9837 (2016).
  6. Dell, M., Jones, B. F. & Olken, B. A. Temperature and income: reconciling new cross-sectional and panel estimates. Am. Econ. Rev. 99, 198–204 (2009).
  7. a b c d Lamperti, F. et al. The public costs of climate-induced financial instability. Nature Climate Change 9, 829–833 (2019)
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