French
DeutschCristina Junqueira – Wikipédia, a enciclopédia livre
| Cristina Junqueira | |
|---|---|
| Nascimento | 1982 (42 anos) Ribeirão Preto, SP, Brasil |
| Nacionalidade | brasileira |
| Fortuna | US$ 1 300 000 000[1] |
| Educação | Universidade de São Paulo |
| Ocupação |
|
Cristina Helena Zingaretti Junqueira[2] (Ribeirão Preto, 15 de Setembro de 1982), é uma engenheira e empresária brasileira. É uma das fundadoras da fintech Nubank e atual CGO (Chief Growth Officer).[3]
Em 2021, ela se tornou a segunda mulher mais rica do país, conformo ranking mundial da revista Forbes, atrás apenas de Luiza Trajano, dona da varejista Magazine Luiza.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascida em Ribeirão Preto (SP) em setembro de 1982, Cristina se mudou ainda muito pequena para o Rio de Janeiro. Lá, estudou no tradicional colégio jesuíta Santo Inácio, instituição de classe média alta localizada no bairro de Botafogo, com uma das mensalidades mais caras do país.[4]
A seguir mudou-se para São Paulo, onde formou-se em engenharia de produção pela USP. Em 2008, ingressou no ramo da consultoria financeira, após especializar-se em finanças e marketing nos Estados Unidos. Trabalhou em grandes instituições financeiras do país, nas quais adquiriu grande know-how dos meios de pagamento existentes.[5]
Em 4 de junho de 2013, juntamente com David Vélez, fundou a fintech Nubank.
Apenas oito anos após o nascimento da startup, no final de 2021 a mesma foi avaliada em US$ 41,5 bilhões ou o equivalente a R$ 245,7 bilhões, sendo considerado o banco mais valioso da América Latina.[6]
A trajetória pessoal de Cristina Junqueira demonstra o muito significativo avanço da presença da mulher num mercado predominantemente masculino, especialmente o das finanças e fintechs.[7]
Hoje ela dedica boa parte de seu tempo para disseminar os conteúdos afirmativos de sua trajetória pessoal e profissional, de modo a também desafiar outro arquétipo (o modelo de postura) que um(a) presidente de uma grande companhia do mercado financeiro e de ações possui.[8]
Polemica em entrevista
[editar | editar código-fonte]Durante entrevista ao programa Roda Viva, perguntada sobre a contratação de funcionários negros, Cristina respondeu que empresa não podia se “nivelar por baixo” para buscar diversidade na equipe. Apesar da fala controversa, Cristina recebeu muitas criticas, mas também muito apoio de diversos setores da sociedade.[9]Ela depois se desculpou.[10][11]
Referências
- ↑ a b «Cristina Junqueira entra na lista de bilionárias da Forbes após IPO do Nubank». InfoMoney. 13 de dezembro de 2021. Consultado em 27 de janeiro de 2022
- ↑ https://g1.globo.com/economia/noticia/2024/04/02/brasileira-livia-voigt-herdeira-da-weg-e-a-mais-jovem-bilionaria-do-mundo-saiba-quem-e.ghtml Em falta ou vazio
|título=(ajuda) - ↑ «Nubank deixa de ser o banco mais valioso da América Latina após queda na bolsa». CNN Brasil. Consultado em 27 de janeiro de 2022
- ↑ Lima, Patricia (10 de dezembro de 2022). «Rio tem 4 escolas entre as mais caras do Brasil, segundo pesquisa da Forbes». Diário do Rio de Janeiro. Consultado em 15 de setembro de 2023
- ↑ «Cristina Junqueira». Suno. Consultado em 27 de janeiro de 2022
- ↑ Ragazzi, Ana Paula (8 de dezembro de 2021). «IPO avalia o Nubanck em US$ 41,5 bi». Consultado em 27 de janeiro de 2022
- ↑ «Especial Mulheres na Tecnologia: 7 empreendedoras que quebraram as barreiras de gênero no sistema financeiro». Forbes Brasil. 22 de março de 2021. Consultado em 27 de janeiro de 2022
- ↑ Junqueira, Cristina (8 de março de 2021). «O que Cris Junqueira aprendeu sobre liderança feminina e todo mundo deveria saber». Consultado em 27 de janeiro de 2022
- ↑ Econômico, Brasil (20 de outubro de 2020). «Não dá para nivelar por baixo, diz Nubank sobre contratações de minorias». Economia. Consultado em 23 de setembro de 2024
- ↑ Costa, Lethycia (21 de maio de 2021). «Após declaração racista de cofundadora, negros são 48% dos novos colaboradores da Nubank». Noticia Preta - NP. Consultado em 15 de setembro de 2023
- ↑ «Nubank vai de 'queridinho' a acusado de racismo após fala de cofundadora». Valor Econômico. 21 de outubro de 2020. Consultado em 15 de setembro de 2023
