Damas de Branco – Wikipédia, a enciclopédia livre
Damas de Branco (em castelhano: Damas de Blanco) é um grupo de mães e esposas de presos políticos do regime socialista cubano.[1] É composto por familiares e esposas de cidadãos presos por serem opositores ao regime político da ilha e lutarem pela liberdade. O movimento surgiu em 2003, após a chamada Primavera Negra de Cuba e possui como tradição a vestimenta branca (referência/reverência, aos Fantasmas dos mortos) utilizada nos protestos, em memória aos mortos do regime. Foi fundada pela dissidente Laura Pollán.[2][3]
O grupo recebeu o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento em 2005, todavia não pôde recebê-lo, pois foi impedido de realizar a viagem. Em 2006, ganharam o prêmio Human Rights First.[1]
Em 2010, o grupo realizou várias manifestações em Cuba, sendo observado de perto por diplomatas estrangeiros.[4]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Notas e referências
- ↑ a b G1. «'Damas de Branco' concluem semana de passeatas por presos políticos em Cuba». Consultado em 22 de março de 2010.
As Damas de Branco, mulheres e mães de 75 presos políticos cubanos
- ↑ CB. «Fundadora e líder do movimento Damas de Branco denuncia repressão brutal em Cuba, critica Lula e desafia o regime de Raúl Castro». Consultado em 22 de março de 2010
- ↑ Reuters. «Polícia cubana arrasta mulheres durante protesto contra governo». Consultado em 18 de março de 2010
- ↑ «Morre Laura Pollán, líder das Damas de Branco». O Globo. 14 de outubro de 2011. Consultado em 29 de junho de 2018