Damas de Branco – Wikipédia, a enciclopédia livre

Manifestação das Damas de Branco em Havana em abril de 2012

Damas de Branco (em castelhano: Damas de Blanco) é um grupo de mães e esposas de presos políticos do regime socialista cubano.[1] É composto por familiares e esposas de cidadãos presos por serem opositores ao regime político da ilha e lutarem pela liberdade. O movimento surgiu em 2003, após a chamada Primavera Negra de Cuba e possui como tradição a vestimenta branca (referência/reverência, aos Fantasmas dos mortos) utilizada nos protestos, em memória aos mortos do regime. Foi fundada pela dissidente Laura Pollán.[2][3]

O grupo recebeu o Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento em 2005, todavia não pôde recebê-lo, pois foi impedido de realizar a viagem. Em 2006, ganharam o prêmio Human Rights First.[1]

Em 2010, o grupo realizou várias manifestações em Cuba, sendo observado de perto por diplomatas estrangeiros.[4]

Notas e referências

  1. a b G1. «'Damas de Branco' concluem semana de passeatas por presos políticos em Cuba». Consultado em 22 de março de 2010. As Damas de Branco, mulheres e mães de 75 presos políticos cubanos 
  2. CB. «Fundadora e líder do movimento Damas de Branco denuncia repressão brutal em Cuba, critica Lula e desafia o regime de Raúl Castro». Consultado em 22 de março de 2010 
  3. Reuters. «Polícia cubana arrasta mulheres durante protesto contra governo». Consultado em 18 de março de 2010 
  4. «Morre Laura Pollán, líder das Damas de Branco». O Globo. 14 de outubro de 2011. Consultado em 29 de junho de 2018 

Ligações externas

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