Daniel da Silva Filho – Wikipédia, a enciclopédia livre
Daniel Silva Filho | |
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Daniel Silva Filho | |
Deputado federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1975-1983 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 16 de janeiro de 1939 (85 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Cônjuge | Lindalci Almeida da Silva |
Partido | MDB (1970-1979) PP (1980-1981) PMDB (1981-1983) |
Profissão | professor, advogado |
Daniel da Silva Filho, ou apenas Daniel Silva, (Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1939) é um professor, advogado e político brasileiro que foi deputado federal pelo Rio de Janeiro.[1][2][nota 1]
Dados biográficos
[editar | editar código-fonte]Filho de Daniel da Silva e Georgina Antunes da Silva. Aos dezesseis anos de idade participou da fundação do Colégio Batista de Campo Grande, ligado à Igreja Batista presente no referido bairro carioca e onde lecionaria antes de ser diretor após licenciar-se em Filosofia em 1966 pela Faculdade de Filosofia de Campo Grande e quatro anos depois fundaria o Colégio Lima e Silva.[1]
Sua carreira política começou após a cassação de seu irmão, o deputado estadual Miécimo da Silva, via Ato Institucional Número Doze em 1969.[3][nota 2] Suplente de deputado estadual pelo MDB da Guanabara no ano seguinte, foi assistente da Coordenação das Administrações Locais do Palácio Guanabara no governo Chagas Freitas, dividindo seu tempo como assessor da Assembleia Legislativa do estado. Eleito deputado federal em 1974, passou a representar o Rio de Janeiro a partir de 15 de março de 1975 quando o Governo Ernesto Geisel efetuou a fusão entre a Guanabara e o Rio de Janeiro e criou o "novo" estado fluminense, pelo qual foi reeleito em 1978.[nota 1][4]
Filiado ao PP com o fim do bipartidarismo em 1980, nele permaneceu até sua incorporação ao PMDB.[5] Candidato a reeleição em 1982, não obteve sucesso. Voltou a prestar serviços à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde se aposentou, e em 1992 formou-se advogado pela Universidade Estácio de Sá.
Notas
- ↑ a b Durante seu mandato houve a fusão entre os estados da Guanabara e do Rio de Janeiro, conforme detalhado acima.
- ↑ A rigor o Ato Institucional Número Doze comunicava à nação o impedimento temporário do presidente Costa e Silva por razões de saúde e a ascensão da Junta Militar de 1969. A cassação da tríade Júlia Steinbruch, Miécimo da Silva e Agnelo Alves, em si, foi baseada no Ato Institucional Número Cinco, mas efetuada somente após a edição do "Ato Doze".
Referências
- ↑ a b «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Daniel Silva». Consultado em 5 de março de 2017
- ↑ «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 5 de março de 2017
- ↑ Júlia e Miécimo foram cassados (online). Jornal do Brasil, Rio de Janeiro (RJ), 12/09/1969. Política. Primeiro caderno, p.03. Página visitada em 5 de março de 2017.
- ↑ «BRASIL. Presidência da República, Lei Complementar nº 20 de 01/07/1974». Consultado em 5 de março de 2017
- ↑ PP e PMDB decidem unir-se (online). Folha de S. Paulo, São Paulo (SP), 21/12/1981. Capa. Página visitada em 5 de março de 2017.