Dionísio João Hage – Wikipédia, a enciclopédia livre

Dionísio João Hage (Santarém, 9 de outubro de 1935) é um advogado e político brasileiro, vindo de uma família tradicionalmente libanesa, com atuação no Pará, estado que representou na Câmara dos Deputados.


Com familia diretamente vinda do Líbano, filho de João Jorge Hage e de Geni Abnauder Hage. Advogado formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal do Pará e professor de História, dirigiu o Instituto de Educação do Pará (IEP) e foi assessor jurídico e presidente da Fundação Educacional do Estado do Pará, além de membro do Conselho Estadual de Educação e delegado do Ministério da Educação e Cultura. Durante o segundo governo Alacid Nunes foi Secretário de Educação afastando-se do cargo a tempo de eleger-se deputado federal pelo PMDB em 1982[1] e como parlamentar votou a favor da Emenda Dante de Oliveira e em Tancredo Neves na eleição presidencial indireta em 1985. Com a criação do PFL ingressou no partido e foi candidato a prefeito de Belém em 1985 sendo derrotado por Coutinho Jorge.

Reeleito deputado federal em 1986[2] participou da Assembleia Nacional Constituinte que promulgou a Constituição de 1988.[3] Entusiasta da candidatura de Fernando Collor na eleição presidencial de 1989, filiou-se ao PRN mas não foi reeleito em 1990 retornando a partir de então à advocacia.

Referências

  1. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral obteve 60.274 votos em 1982 e 20.241 em 1986.
  2. «Candidatos eleitos, período 1945-1990: Dionísio Hage». Consultado em 21 de janeiro de 2012 [ligação inativa]
  3. «Página oficial da Câmara dos Deputados, período 1983-1991: Dionísio Hage». Consultado em 21 de janeiro de 2012