Douglas da Silva Franklin – Wikipédia, a enciclopédia livre
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Douglas da Silva Franklin | |
Data de nascimento | 9 de setembro de 1949 (75 anos) | |
Local de nascimento | Santos, São Paulo, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | aposentado | |
Posição | meia | |
Clubes de juventude | ||
Santos | ||
Clubes profissionais1 | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1967–1971 1972–1979 1980 1981 1981–1985 1986–1988 | Santos Bahia Portuguesa Vitória Leônico-BA Barretos-SP | 333 (211) ? (?) ? (?) ? (?) ? (?) | 225 (76)
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Douglas da Silva Franklin (Santos, 9 de setembro de 1949)[1] é um ex-futebolista brasileiro que atuava atuou como centroavante e meio-campista.
É considerado um dos maiores jogadores da história do Esporte Clube Bahia pela torcida do clube.[2][3]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Filho de um enfermeiro e fotógrafo com uma escriturária, deu os primeiros passos no AZ Negro, time de várzea em Santos.[1] Aos 13 anos, chegou ao Santos levado pelo goleiro Manga.[1] Já no infantil, atuou ao lado de Clodoaldo e Negreiros, antes de se juntar a Edu, Nenê, Fito e Picolé.[1] Assinou o contrato profissional em 1967.[4]
Fez o primeiro gol do Estádio Rei Pelé, na vitória do Santos sobre a Seleção Alagoana por 5–0 em 25 de outubro de 1970.[1]
Entre 1967 e 1971, o meia-atacante marcou 75 gols com a camisa alvinegra.[1] Em 1972, com mudanças no comando da equipe, resolveu deixar o Alvinegro praiano.
O América-RJ abriu-lhe as portas, mas enquanto treinava no clube, aguardando a assinatura do contrato, o Bahia enviou uma proposta para sua contratação.[1][5] A passagem de avião que o levaria de São Paulo para o Rio de Janeiro já estava comprada, mas teve que ser cancelada. Era 13 de abril de 1972. Em vez de fazer a ponte aérea, Douglas embarcou para Salvador. O “avião samurai”, como era conhecido o modelo NAMC YS-11 da Vasp, que levaria o jogador de São Paulo para o Rio de Janeiro, se chocou com a serra da Maria Comprida e matou todos os 25 ocupantes.[1]
Entre 1972 e 1980, tornou-se o segundo maior artilheiro da história do Bahia, com 211 gols[1][6][7] (perdendo apenas para Carlito com 253).[8] Foi um dos comandantes do heptacampeonato estadual entre 1973 e 1979[7][9] – maior sequência de títulos do futebol baiano.[1]
Douglas teve também uma curta passagem (três meses) pelo maior rival do Bahia: o Vitória.
Douglas jogou futebol profissional até 1988.[1]
Pós-carreira e vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Casado pela segunda vez, Douglas tem quatro filhos.
Além de participar do sindicato dos jogadores na Bahia, atua como olheiro de revelações para o futebol, treinando categorias de base, sua preferência.
Chegou a treinar em 2006 o Camaçari, na Bahia.[6]
Também foi técnico do Barretos Esporte Clube.
Títulos
[editar | editar código-fonte]- Bahia
- Campeonato Baiano: 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979
- Santos
- Campeonato Paulista: 1967, 1968, 1969
- Campeonato Brasileiro: 1968
- Recopa Intercontinental: 1968
- Supercopa Sul-Americana dos Campeões Intercontinentais de 1968
Referências
- ↑ a b c d e f g h i j k Salvador, Por Eric Luis Carvalho. «Lembra Dele? Douglas fez dupla com Pelé, driblou a morte e foi rei no Bahia». globoesporte.com. Consultado em 17 de abril de 2023
- ↑ «Bahia recebe a visita de 3 ídolos em Santos»
- ↑ «Para muitos o maior jogador da história do Bahia»
- ↑ Abril, Editora (13 de outubro de 1972). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- ↑ Abril, Editora (29 de dezembro de 1978). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril
- ↑ a b «Que fim levou? DOUGLAS... Ex-meia do Santos e Bahia». Terceiro Tempo. Consultado em 1 de outubro de 2022
- ↑ a b «Os nomes que fizeram história no Bahia». ecbahia.com. Consultado em 17 de abril de 2023
- ↑ «Saiba quem são os maiores artilheiros do bahia em brasileiros». ECBAHIA. 9 de maio de 2020. Consultado em 1 de outubro de 2022
- ↑ Abril, Editora (novembro de 1994). Placar Magazine. [S.l.]: Editora Abril