Dracaena paraguayensis – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaLagarto-jacaré / Víbora-do-pantanal
(Dracaena paraguayensis)
Fotografia de Dracaena paraguayensis (Lagarto-jacaré ou Víbora-do-pantanal) em Poconé, sul do Mato Grosso.
Fotografia de Dracaena paraguayensis (Lagarto-jacaré ou Víbora-do-pantanal) em Poconé, sul do Mato Grosso.
Fotografia da cabeça de Dracaena paraguayensis (Lagarto-jacaré ou Víbora-do-pantanal) em Poconé, sul do Mato Grosso.
Fotografia da cabeça de Dracaena paraguayensis (Lagarto-jacaré ou Víbora-do-pantanal) em Poconé, sul do Mato Grosso.
Classificação científica
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Sub-reino: Metazoa
Filo: Chordata
Subfilo: Vertebrata
Infrafilo: Gnathostomata
Superclasse: Tetrapoda
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Subordem: Sauria
Família: Teiidae
Género: Dracaena
Espécie: D. paraguayensis
Nome binomial
Dracaena paraguayensis
(Amaral, 1950)[1][2]
A região do Pantanal é o habitat do lagarto Dracaena paraguayensis (Lagarto-jacaré ou Víbora-do-pantanal).

Dracaena paraguayensis (nomeada, em inglês, Paraguay Caiman Lizard; em espanhol, Tejú jakare ou Viborón - PAR - e, em português, Lagarto-jacaré ou Víbora-do-pantanal - BR - embora não seja uma cobra peçonhenta da família Viperidae; uma Víbora verdadeira) é uma espécie de réptil Squamata da família Teiidae, endêmica da região do Pantanal, no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraguai. Foi classificada em 1950 por Afrânio do Amaral, no texto Two New South American Lizards (revista Copeia, nº 4.; págs. 281-284).[1][2] Dracaena paraguayensis é diurno, solitário, anfíbio e semi-arbóreo, não apresentando dimorfismo sexual acentuado.[3]

Trata-se de um animal com 120 centímetros de comprimento e coloração arenosa, com grandes escamas ovoides (em forma de ovos) em sua face dorsal, formando linhas transversais bem definidas, entre as quais se encontram pequenas escamas irregulares. As escamas abdominais são pequenas e estreitas, com a cauda possuindo duas cristas paralelas, de escamas afiadas, ao longo de sua superfície. Sua cabeça possui forma piramidal.[3] Tais caracteres o fazem, muitas vezes, ser confundido com um jacaré-do-pantanal,[4] que habita o mesmo bioma e também apresenta hábitos anfíbios.[3]

Habitat, hábitos e alimentação

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Seu habitat são lagos, pântanos, rios, diques e riachos tropicais da região do Pantanal, onde caçam e alimentam-se de moluscos caramujos do gênero Pomacea (Ampulariidae: Mesogastropoda) com os seus dentes molariformes e músculos mandibulares, adaptados para quebrar e esmagar conchas; caçando-as a uma profundidade de cerca de 30 centímetros, entre as folhas da margem, e depois trazendo-as para a superfície, a fim de mastigá-las.[3] Na terra firme, refugia-se em buracos e cupinzeiros. Apesar da denominação de Víbora-do-pantanal, não procura atacar, quando pode escapar, e também não possui veneno.[4]

Ligações externas

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Referências

  1. a b Massary, J. C.; Hoogmoed, M. S.; Blanc, M. (janeiro de 2000). «Comments on the type specimen of Dracaena guianensis Daudin, 1801 (Reptilia: Sauria: Teiidae), and rediscovery of the species in French Guian» (em inglês). Zoologische Mededelingen, 74. (ResearchGate). 1 páginas. Consultado em 7 de outubro de 2018 
  2. a b «Copeia Vol. 1950, No. 4, Dec. 22, 1950» (em inglês). JSTOR. 1 páginas. Consultado em 7 de outubro de 2018 
  3. a b c d Avila, Ignacio; Bauer, Frederick; Boungermini, Emilio; Martínez, Nicolás (julho de 2016). «DRACAENA PARAGUAYENSIS: CONTRIBUTION ON BIOLOGICAL, ECOLOGICAL AND DISTRIBUTION ASPECTS» (em espanhol). Kempffiana 12(1). (ResearchGate). p. 122-130. Consultado em 7 de outubro de 2018 
  4. a b Albertoni, Ricardo (15 de fevereiro de 2017). «Víbora-do-pantanal é capturada em residência de Ladário». Diário Corumbaense. 1 páginas. Consultado em 7 de outubro de 2018 
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