Cápsula viral – Wikipédia, a enciclopédia livre

O envelope viral é a camada mais externa de diversos tipos de vírus.[1] Ela protege o material genético durante o seu ciclo vital, enquanto está transitando entre células hospedeiras. Nem todos os vírus têm envelope.

O envelope geralmente é derivado de partes da membrana (fosfolipídios e proteínas) da célula hospedeira, inclui, também, algumas glicoproteínas virais, que ajudam o vírus a evitar o sistema imunológico do hospedeiro. As glicoproteínas na superfície do envelope servem para identificar e se vincular aos receptores de membrana na célula parasitada. Então, o envelope viral se funde à membrana, permitindo que o genoma viral entre e infecte a célula hospedeira.

Alguns vírus envelopados possuem um capsídeo, outra camada de proteína entre o envelope e o genoma.

A célula, de onde o vírus se reproduz, geralmente morre ou se enfraquece e continua a expelir partículas virais por um tempo. A bicamada fosfolipídica do envelope viral é relativamente sensível à dessecação, calor e detergentes, portanto, estes vírus são mais fáceis de esterilizar do que os não-envelopados, possuem curto tempo de sobrevivência fora do hospedeiro e geralmente são transferidos por contato direto. Eles possuem grande adaptabilidade e variabilidade, podendo se modificar em curtos períodos de tempo para evadir o sistema imunológico. Vírus envelopados podem causar infecções persistentes.

Referências

Ligações externas

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