Ernesto Augusto, Duque de Iorque e Albany – Wikipédia, a enciclopédia livre
Ernesto Augusto | |
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Duque de Iorque e Albany | |
Nascimento | 17 de setembro de 1674 |
Osnabruque, Principado Episcopal de Osnabruque, Sacro Império Romano-Germânico | |
Morte | 14 de agosto de 1728 (53 anos) |
Osnabruque, Principado Episcopal de Osnabruque, Sacro Império Romano-Germânico | |
Casa | Hanôver |
Pai | Ernesto Augusto, Eleitor de Hanôver |
Mãe | Sofia de Hanôver |
Ocupação | Militar |
Religião | Luteranismo |
Ernesto Augusto, Duque de Iorque e Albany (Osnabruque, 17 de setembro de 1674– Osnabruque, 14 de agosto de 1728) foi o último filho de Ernesto Augusto, Eleitor de Hanôver, e sua esposa Sofia de Hanôver, sendo o irmão mais novo do rei Jorge I da Grã-Bretanha. Foi um militar e serviu com distinção sob o imperador Leopoldo I do Sacro Império Romano-Germânico durante a Guerra dos Nove Anos e a Guerra da Sucessão Espanhola.
Nascimento
[editar | editar código-fonte]Ernesto Augusto o sexto filho e sétima criança de Ernesto Augusto, Eleitor de Hanôver e Sofia de Hanôver.[1] Seus avós paternos foram Jorge de Brunsvique-Luneburgo e Ana Leonor de Hesse-Darmstadt. Seus avós maternos eram Frederico V, Eleitor Palatino e Isabel Stuart.
Educação
[editar | editar código-fonte]Sua educação seguiu os costumes da época, por que os príncipes alemães eram esperados para viajar para cortes estrangeiras para fazer contatos e aprender a estabelecer relações diplomáticas. No verão de seu 20 º ano, ele visitou a corte francesa em Versalhes via Amsterdã. Enquanto estava lá, ele completou 20 anos.[2]
Soldado
[editar | editar código-fonte]Após sua visita à França, ele trilhou o caminho bem-visto para os jovens príncipes alemães da época e serviu como um soldado. Seus interesses familiares estavam alinhados com os de Leopoldo I, Sacro Imperador Romano-Germânico e por isso ele lutou novamente contra os franceses na Guerra dos Nove Anos, e esteve presente na Batalha de Landen em 1693. Ele continuou a sua carreira militar durante a Guerra da Sucessão Espanhola e esteve ativamente envolvido no Cerco de Lille (1708).[2]
Jorge I
[editar | editar código-fonte]Após a morte de seu pai, Jorge herdou todas as suas terras e títulos, incluindo o de eleitor. Seu pai, havia alterado as tradições familiares de herança de ultimogenitura para primogenitura. Ao contrário de seus quatro irmãos mais velhos, Ernesto não se opôs a esta mudança e, conseqüentemente, ele se dava bem com seu irmão mais velho Jorge, que confiava nele. Ele era um membro proeminente da corte do seu irmão em Herrenhausen , em Hanôver, recebendo os visitantes diplomáticos e tendo um papel ativo nos interesses culturais da corte. Sua influência pode ter ajudado a garantir a posição de Kapellmeister na corte.[2]
Frederico
[editar | editar código-fonte]Com a ascensão de Jorge ao trono britânico, Jorge se mudou para Londres e Ernesto continuou na Alemanha como o membro sênior da família em Brunsvique-Luneburgo e assumiu o dever de cuidar do neto de sete anos de Jorge, Frederico, que era filho de Jorge, Príncipe de Gales. Frederico foi deixado na Alemanha como um movimento diplomático, para tranquilizar a população e todos os estados vizinhos ambiciosos do compromisso contínuo da família para suas terras alemãs.
Príncipe-Bispo de Osnabruque
[editar | editar código-fonte]Após a morte de Carlos José de Lorena em 1715, foi a vez de um protestante se tornar Príncipe-Bispo de Osnabruque. Agora que seu irmão era o rei da Grã-Bretanha, não foi considerado prático para Jorge seguir os passos de seu pai e assumir o título de Príncipe-Bispo, por isso o título foi passado para Ernesto.
Duque de York e Albany
[editar | editar código-fonte]Em 1716, Ernesto visitou a Inglaterra, onde, em 29 de junho de 1716, ele foi criado Duque de Iorque e Albany e Conde de Ulster.[3]
Em 30 de abril de 1718, ele foi criado um Cavaleiro da Ordem da Jarreteira, juntamente com seu sobrinho-neto Frederico, mais tarde o Príncipe de Gales.[4]
Morte
[editar | editar código-fonte]Ele morreu em Osnabruque em 14 de agosto de 1728 e foi enterrado lá. Ernesto nunca se casou e, após sua morte, seus títulos britânicos e irlandeses se tornaram extintos.
Referências
- ↑ "A Paz de Vestfália (1648) havia estipulado que o bispado de Osnabruque, um principado dentro do Sacro Império Romano-Germânico, deveria alternar entre um prelado católico e um príncipe protestante, e os bispos protestantes eram governantes seculares em vez de clérigos".(Kilburn 2005)
- ↑ a b c Kilburn, Matthew (maio de 2005) [2004]. «Ernest Augustus, Prince, duke of York and Albany (1674–1728)». Oxford Dictionary of National Biography. Oxford University Press. doi:10.1093/ref:odnb/8839
- ↑ "Esses títulos já haviam sido usados por Jaime II, durante o reinado de seu irmão Carlos II", segundo Kilburn
- ↑ Vian, Alsager Richard, Ernest Augustus (1674-1728) in Dictionary of National Biography, volume 17, pages 393
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Matthew Kilburn, « Ernest Augustus, Prince, duke of York and Albany (1674–1728) », Oxford Dictionary of National Biography, Oxford University Press, edição online, maio de 2005.
- Heinrich Schmidt (1959). Ernst August II., Herzog von Braunschweig-Lüneburg. (em alemão). Berlim: Duncker & Humblot. 617 páginas. ISBN 3-428-00185-0
Precedido por Carlos José de Lorena | Príncipe-Bispo de Osnabruque 1715 - 1728 | Sucedido por Clemente Augusto da Baviera |